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Despesas do Itaú Unibanco cresceram 7,5% no 4º trimestre

As despesas cresceram para R$ 9,358 bilhões


	Agência do Itaú: a expansão é justificada pelo crescimento nas despesas de pessoal, que foram impactadas pelo reajuste de 8,0%
 (Alexandre Battibugli /EXAME)

Agência do Itaú: a expansão é justificada pelo crescimento nas despesas de pessoal, que foram impactadas pelo reajuste de 8,0% (Alexandre Battibugli /EXAME)

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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2014 às 09h49.

São Paulo - As despesas não decorrentes de juros do Itaú Unibanco cresceram 7,5% no quarto trimestre em relação ao terceiro, para R$ 9,358 bilhões.

A expansão é justificada, conforme explica o banco em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, pelo crescimento nas despesas de pessoal, que foram impactadas pelo reajuste de 8,0% definido no acordo da Convenção Coletiva do Trabalho firmado em outubro, com efeitos a partir de setembro.

No ano de 2013, as despesas não decorrentes de juros atingiram R$ 34,966 bilhões, alta de 7,4% em relação ao ano anterior, acima da projeção de 4% a 6% dada pelo banco.

Em teleconferência com a imprensa para comentar os resultados do terceiro trimestre, Rogério Calderón, diretor Corporativo de Controladoria e Relações com Investidores da instituição, já havia sinalizado essa possibilidade.

"Se considerássemos a consolidação integral da Rede (ex-Redecard), conforme as demonstrações contábeis, essas despesas teriam apresentado aumento de 5,9% quando comparadas a 2012 (variação similar à inflação observada no período - IPCA 5,9%)", justifica o Itaú Unibanco. Ou seja, dentro do guidance proposto.

As despesas de pessoal totalizaram R$ 4,075 bilhões no quarto trimestre de 2013, com aumento de 4,1% na comparação ao trimestre anterior.

O Itaú Unibanco encerrou dezembro com 95.696 colaboradores ante número de 94.280 em setembro, sendo que 1.194 são funcionários vindos da Credicard, segundo o banco.

Os gastos administrativos do Itaú tiveram crescimento de 7,6% em relação ao trimestre anterior.

"Os principais impactos foram maiores despesas com contribuições e doações, maiores despesas com instalações por renovação de contratos de aluguel em parte da rede de agências e aumento nos gastos com manutenção e conservação de prédios administrativos e de agências, informa a instituição.

De acordo com o Itaú, também houve aumento nas despesas com propaganda, promoções e publicações, devido ao lançamento da bandeira Hiper e à veiculação de filmes e campanhas.

O Itaú Unibanco espera que as despesas não decorrentes de juros tenham crescimento de no mínimo 10,5% e no máximo 12,5% neste ano. Sem considerar a Credicard, esses gastos devem subir, segundo a instituição, entre 5,5% e 7,5%. No ano passado, a meta era mais agressiva: de alta de 4% a 6%.

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