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Depois de irregularidades, OGX muda plano de recuperação

Companhia apresentou novo processo à 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro na última sexta-feira


	Eike Batista: plano da OGX spfreu pequenas alterações
 (Marcelo Correa/EXAME.com)

Eike Batista: plano da OGX spfreu pequenas alterações (Marcelo Correa/EXAME.com)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 26 de maio de 2014 às 08h48.

São Paulo - Depois de o Ministério Público apontar irregularidades no plano de recuperação judicial da OGX, a companhia apresentou, na última sexta-feira, seu plano de recuperação judicial, à 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

Arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o novo processo apresentou mudanças pequenas, mas entre as alterações, a cláusula que desobrigada Eike Batista a fazer um aporte de 1 bilhão de dólares na companhia foi alterada.

De acordo com o documento, uma vez aprovado o plano de recuperação pela assembleia, os credores reconhecerão a validade e eficácia do aporte e só então ele pode ou não ser aprovado.

No plano anterior, a cláusula de "put option" desobrigava Eike de fazer o investimento bilionário.

Investigações

O empresário já declarou publicamente que não estava preocupado com as investigações envolvendo seu nome.  A Justiça do Rio de Janeiro teria decretado o sequestro de bens do empresário no valor de 122 milhões de reais.

Eike é investigado pela Polícia Federal do Rio de Janeiro desde o mês passado. A PF abriu inquérito para apurar a possibilidade de crimes financeiros cometidos pelo empresário em 2013, quando ele ainda estava no comando da OGX.

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