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Decisão sobre a Sadia preocupa trabalhadores

Indefinição sobre fusão entre Sadia e Perdigão atrapalha discussões trabalhistas

Trabalhadores de fábrica da Sadia em Santa Catarina dizem que está mais difícil negociar salários. (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2011 às 14h43.

São Paulo - A indefinição sobre a fusão operacional entre Sadia e Perdigão, que está sendo discutida no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), preocupa Chapecó, no oeste de Santa Catarina, onde a Sadia tem uma de suas unidades industriais.

Representantes dos trabalhadores da empresa dizem que já encontram dificuldades na negociação de melhorias salariais, enquanto produtores temem o distanciamento na tomada de decisões. De outro lado, concorrentes salientam que o monopólio não é saudável para ninguém.

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf) é contra a fusão. “Quanto maior, quanto mais internacional, menor é a relação com o agricultor”, diz o coordenador da entidade em Chapecó, Celso Ludwig. “Não enxergamos com bons olhos.”

Segundo Ludwig, os produtores, assim como os consumidores, ganham com a competição de mercado. “E não estamos falando de qualquer produto, mas de um que faz parte do café da manhã e do almoço da grande maioria da população.”

Contra a fusão também está o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Derivados de Chapecó (Sitracarnes), embora o presidente da entidade, Jenir Ponciano de Paula, não tenha expectativa de reprovação no Cade. “Para o trabalhador, só de falar na fusão já piorou.”

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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São Paulo - A indefinição sobre a fusão operacional entre Sadia e Perdigão, que está sendo discutida no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), preocupa Chapecó, no oeste de Santa Catarina, onde a Sadia tem uma de suas unidades industriais.

Representantes dos trabalhadores da empresa dizem que já encontram dificuldades na negociação de melhorias salariais, enquanto produtores temem o distanciamento na tomada de decisões. De outro lado, concorrentes salientam que o monopólio não é saudável para ninguém.

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf) é contra a fusão. “Quanto maior, quanto mais internacional, menor é a relação com o agricultor”, diz o coordenador da entidade em Chapecó, Celso Ludwig. “Não enxergamos com bons olhos.”

Segundo Ludwig, os produtores, assim como os consumidores, ganham com a competição de mercado. “E não estamos falando de qualquer produto, mas de um que faz parte do café da manhã e do almoço da grande maioria da população.”

Contra a fusão também está o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Derivados de Chapecó (Sitracarnes), embora o presidente da entidade, Jenir Ponciano de Paula, não tenha expectativa de reprovação no Cade. “Para o trabalhador, só de falar na fusão já piorou.”

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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