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Dasa lança plataforma para unir serviços e aposta na medicina preventiva

Companhia, que é dona de marcas como Lavoisier quer utilizar tecnologia para que jornada de saúde dos paciente seja mais assertiva

Pedro de Godoy Bueno, presidente do grupo Dasa: empresa está focada em se tornar um ecossistema de cuidados (Germano Lüders/Exame)

Pedro de Godoy Bueno, presidente do grupo Dasa: empresa está focada em se tornar um ecossistema de cuidados (Germano Lüders/Exame)

Victor Sena

Victor Sena

Publicado em 27 de abril de 2021 às 12h20.

Última atualização em 27 de abril de 2021 às 13h25.

Dona de marcas referência na medicina diagnóstica, como Lavoisier, o Grupo Dasa vai começar uma transição em suas soluções e modelo de negócio. Hoje, ele é pulverizado e o cuidado é focado na doença.

A companhia quer apostar na medicina preventiva, com coordenação das suas soluções. Para isso, a empresa que é dona de 14 hospitais, laboratórios e atende 20 milhões de pessoas por ano lançou uma plataforma digital, em que os usuários poderão registrar todo a sua rotina de saúde.

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Com o nome de Nav, é possível fazer consultas online e acessar todos os laboratórios da empresa. A plataforma já existia, mas agora recebeu mais destaque dentro da nova estratégia da empresa. Agora, seu objetivo de integrar médicos, pacientes e os serviços da Dasa.

"O setor de saúde é de fato hoje um setor de doenças. Com várias conquistas, mas com limitações para acompanhar as pessoas ao longo da sua vida para antecipar os problemas", explica Pedro Bueno, CEO da empresa.

A estratégia de valorizar a medicina preventiva busca também reduzir alguns problemas do modelo atual, segundo Bueno. A reatividade (quando os pacientes só buscam quando sentem sintomas) e a pulverização do modelo de saúde aumentam os custos do setor.

Segundo o CEO da empresa, eles aumentam ano a ano cerca de cinco vezes mais que a inflação. Por trás deles, também há excesso de uso de serviços médicos e desperdício.

"Embora o diagnóstico seja fundamental para o que a gente tá fazendo, por que ele mostra quem é de risco, quem vai internar no futuro etc, ele não é suficiente. Então a gente começou a entrar em outros elos da cadeia em 2017, com hospitais, terapias de oncologias, diversos elos do serviços médicos para integrarmos o serviço médico", explica Pedro.

O desenvolvimento desse estratégia só tem sucesso, porém, se é a capacidade de tecnologia da empresa der conta. Na Dasa, são 80 cientistas de dados por trás do negócio.

Marcas

A mudança na estratégia envolve também mudanças nas marcas da empresa. Agora, todas estão unificadas com um símbolo que faz referência às letras "d" e "a". Lavoisier, Hospital 9 de Julho e Hospital de Brasília são alguns exemplos de outras marcas do grupo que deverão mudar nos próximos meses.

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