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Dafiti fatura R$ 3,4 bilhões em 2020 e quer ser a Netflix da moda
Varejista cria novo serviço de logística, o Dafiti Log, e corre para ser a principal referência na moda
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Dafiti: varejista fechou o ano com 3,4 bilhões em faturamento (Divulgação Dafiti/Divulgação)
Publicado em 3 de março de 2021 às, 08h36.
Última atualização em 3 de março de 2021 às, 08h42.
Se você pensa em filmes e séries, pensa em Netflix. Agora, quando pensar em moda, a Dafiti quer que você pense nela. A varejista online teve crescimento expressivo em 2020, beneficiada pelo boom do comércio eletrônico que veio junto com a pandemia. E tem planos para crescer ainda mais -- a meta é tornar-se a referência número zero do setor, assim como Netflix é para o streaming de filmes e séries e Spotify é para a música.
O faturamento em 2020 foi de 3,4 bilhões de reais, 31% maior que o registrado em 2019. A base de clientes chegou a 7,7 milhões de clientes ativos, alta de 31% no quarto trimestre do ano, em comparação com o mesmo período de 2019. Isso mesmo em período em que o setor de vestuário e calçados encolheu 20%, de acordo com dados do IBGE.
“O digital cresceu muito no ano passado e estávamos preparados para absorver esse crescimento”, afirma Philipp Povel, co-fundador e CEO da companhia. A Dafiti também detém as marcas Kanui e Tricae. Além do Brasil, tem operações na Argentina, Chile e Colômbia
Um dos fatores que impulsionou o crescimento da Dafiti foi o seu marketplace, modalidade em que vários vendedores oferecem produtos na plataforma da varejista. A plataforma representa hoje 32% de todo o negócio do Global Fashion Group, do qual a Dafiti faz parte.
Só na loja virtual da varejista são 5.000 marcas de moda, esportes, calçados e artigos para casa. Dentre as marcas estão Vivara, Ri Happy e Fom. “Com o marketplace melhoramos nossa proposta de valor para o cliente, com porfólio mais relevante e curadoria”, afirma Malte Huffmann co-fundador da companhia.
Novo serviço de logística
Para 2021, o foco principal será tecnologia. A meta é, de um lado, auxiliar mais os parceiros com dados, marketing e logística e, do outro, melhorar a experiência do cliente final. Para isso, a Dafiti está lançando o Dafiti Log, serviço de logística que vai apoiar os parceiros na entrega dos produtos.
“Uma das grandes dores dos sellers no marketplace é a entrega do produto. Não adianta abrir a plataforma e cobrar uma comissão baixa se o produto chega atrasado”, afirma Povel. Dentre as metas do Dafiti Log estão agilizar a entrega dos pedidos e também tornar o processo de troca ou devolução mais simples para o cliente. Para garantir a prioridade do tema, o serviço será uma unidade de negócio separada da Dafiti, funcionando como uma startup.
Em 2020, a empresa já havia investido 42 milhões de euros em um novo centro de distribuição para acelerar as entregas, cerca de 210 milhões de reais. Também impulsionou a adoção de seu novo serviço de assinatura Prime, com frete grátis e mais veloz.
Do lado do cliente, o Dafiti Log vai ajudar a melhorar serviços como o de de coleta em casa, lançado inicialmente em São Paulo, para que as pessoas não precisassem sair e ficar em uma fila na agência dos Correios para devolver uma peça.
Aniversário de 10 anos
O esforço em melhorar a experiência de clientes e parceiros vem junto com a comemoração de 10 anos da companhia. Para comemorar o aniversário, a Dafiti lança em março dez colabs, coleções especiais elaboradas com as marcas Colcci, Adidas, Reserva, Santa Lolla, Luiza Barcelos, Melissa, Forum, Lança Perfume, Capodarte e Porto Brasil.
Para os fundadores, o marco representa um ponto de inflexão da empresa, em direção a se tornar o que eles chamam de “ponto de partida da moda”. “O mundo gira cada vez mais ao redor de aplicativos. E isso faz com que surjam pontos de partida. O do entretenimento é a Netflix, o da música é o Spotify. Os usuários gravitam ao redor dessas plataformas. Entendemos que a moda também pode ter um ponto de partida e queremos ser esse lugar”, afirma Huffmann.
Segundo o executivo, os dados mostram que os clientes da Dafiti compram de várias marcas diferentes durante o ano, o que indica uma preferência por um modelo multimarcas. “Em vez de ter vários aplicativos, ele prefere ter um e começar a sua jornada ali”, afirma.
A ânsia por ser a principal referência no seu segmento também está ligada ao contexto do setor. Com a pandemia, concorrentes que antes atuavam de forma mais tímida no online passaram a investir na modalidade rapidamente no ano passado. A disputa ficou mais acirrada.
No entanto, os empresários ressaltam que as vendas pela internet ainda são uma fatia pequena do varejo de moda – entre 5% e 7% -- enquanto na China essa proporção chega a 40%. “O mercado a ser explorado ainda é muito grande”, diz Huffmann.
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