São Paulo – A CVC pretende investir na segmentação de seus produtos. Os anúncios realizados hoje – de parceria com o Rock in Rio e comercialização de pacotes para maratonas e campeonatos no exterior – já são um exemplo disso. Agora, a empresa está analisando novos segmentos em que poderia reforçar sua atuação.

“A inovação é uma das características de um líder, dada a nossa posição de mercado é natural buscar o que de novo podemos trazer para esse mercado”, disse Francisco da Rocha Campos, presidente da CVC. O caso do Rock in Rio é um bom exemplo da ideia de segmentação, segundo Campos. “Há oportunidades de segmentar o mercado. Esse é o caminho”, disse. 

A empresa já tem grupos de trabalho focados nos eventos que devem ocorrer nos próximos anos, como a Copa das Confederações, em 2013. Recentemente, a CVC anunciou sua primeira filial em uma estação de metrô.

A CVC também está em negociação com clubes de futebol para criara pacotes. “Já tentaram isso em outras indústrias, mas tudo que é trabalhado pela CVC já se torna grande desde a saída”, disse Fábio Godinho, vice presidente comercial e de marketing da CVC.

Nova gestão

Os anúncios realizados hoje ainda não são fruto da gestão de Campos, que assumiu a presidência da CVC há cerca de dois meses, mas o executivo pretende seguir a linha da segmentação. “Em 2012, podem esperar uma empresa olhando todas as oportunidades de crescimento e desenvolvimento de produtos”, disse Campos. 

O novo presidente afirmou que a marca da sua gestão não será sua, mas do time de executivos. “Ninguém ganha jogo sozinho”, disse.  Para o executivo, um modelo de gestão ser bem sucedido precisa de trabalho em equipe, estratégia e planejamento, e saber o consumidor quer. 

“Não acredito em mudança, a CVC está num processo evolutivo”, disse Campos. Para o presidente, há oportunidades no portfólio de produtos e também na cadeia de valor de turismo.

Aviação

A CVC está fazendo uma análise da malha aérea brasileira, segundo Godinho. A empresa também vem realizando reuniões com as companhias aéreas brasileiras para determinar como vai trabalhar fretamento e alocação de seus passageiros em voos regulares. “Estamos iniciando um trabalho muito profundo e detalhado”, disse Godinho. O executivo afirmou que a área de cruzeiros não foi afetada pelo acidente na Itália, com a embarcação Costa Concordia.