CSN: grupo divulgou balanço do segundo trimestre de 2019 nesta terça-feira (30) (Fernando Soutello/Reuters)
Reuters
Publicado em 30 de julho de 2019 às 20h21.
São Paulo — A CSN teve lucro líquido de 1,894 bilhão de reais, uma expansão de 59 por cento sobre o desempenho obtido um ano antes, apoiado em maiores vendas de minério de ferro e redução de despesas financeiras, informou o grupo siderúrgico e de mineração nesta terça-feira, 30.
A companhia apurou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 2,38 bilhões de reais, expansão de 68 por cento na base anual. Sem ajustes, o Ebitda da empresa foi de 1,465 bilhão de reais, queda de 21 por cento sobre o segundo trimestre de 2018.
Analistas, em média, esperavam Ebitda de 1,94 bilhão de reais, segundo dados da Refinitiv. Não ficou imediatamente claro se os números são comparáveis.
O resultado veio com uma queda de 12 por cento nas vendas de aço sobre o segundo trimestre do ano passado e aumento de 25 por cento nas vendas de minério de ferro, a 10,14 milhões de toneladas, informou a CSN no balanço.
A empresa também anunciou que estima atingir Ebitda ajustado de cerca de 8,5 bilhões de reais em 2019, uma produção de minério de ferro de 33 milhões de toneladas este ano e também em 2020. Já a expectativa para este ano para vendas da commodity é de cerca de 40 milhões de toneladas.
O balanço da CSN foi apoiado ainda por uma sensível redução no resultado financeiro negativo que recuou de 989 milhões de reais no segundo trimestre do ano passado para 358 milhões nos três meses encerrados em junho, em meio à campanha da companhia para reduzir endividamento.
A CSN terminou junho com uma relação dívida líquida sobre Ebitda de 3,65 vezes ante 5,34 vezes ao final do primeiro semestre de 2018. Se for considerado o segundo acordo de pré-pagamento de minério de ferro, com a Glencore, a alavancagem cai para 3,52 vezes, afirmou a companhia no balanço.