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CSN eleva participação na Usiminas para 10,01% das ON

Controle da empresa é dividido entre os grupos Nippon Steel, Camargo Corrêa, Votorantim e Caixa dos Empregados da Usiminas

Participação da Companhia Siderúrgica Nacional na Usiminas subiu a 10,01% das ações ordinárias (Nelio Rodrigues/Agência Primeiro Plano/Veja)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2011 às 10h39.

São Paulo - A Companhia Siderúrgica Nacional aumentou sua participação na rival Usiminas na quarta-feira passada, ultrapassando 10 por cento das ações com direito a voto da maior produtora de aços planos do país.

A CSN divulgou o aumento da participação na noite de quarta-feira, antes do feriado prolongado de Tiradentes e da Páscoa.

A participação da empresa na Usiminas subiu a 10,01 por cento das ações ordinárias da siderúrgica e a 5,25 por cento das ações preferenciais.

"A companhia continua avaliando alternativas estratégicas com relação a seu investimento na Usiminas", afirma a CSN no comunicado.

Com isso, a fatia detida pela CSN na Usiminas é semelhante à de alguns dos principais acionistas da siderúrgica. O fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, Previ, tem 10,4 por cento das ações ordinárias e o fundo de pensão dos funcionários da Usiminas outros 10,1 por cento.

O controle da Usiminas é dividido entre os grupos Nippon Steel, Camargo Corrêa, Votorantim e Caixa dos Empregados da Usiminas.

Procuradas pela Reuters no início desta manhã, Usiminas e CSN afirmaram que não vão comentar o assunto.

Apesar de não comentar, a Usiminas divulgou comunicado mais tarde afirmando que a CSN passou a deter 50.585.400 ações ordinárias e 26.687.700 ações preferenciais da companhia.

Ao fechamento das ações na quarta-feira passada, de 28,90 reais o papel ON e de 17,40 o PN, a posição da CSN na Usiminas equivale a 1,92 bilhão de reais.

Às 10h20, as ações ON da Usiminas exibiam queda de 1,56 por cento enquanto as preferenciais mostravam alta de 1,55 por cento. A CSN recuava 0,45 por cento enquanto o Ibovespa opera perto da estabilidade, com oscilação negativa de 0,37 por cento.

A CSN afirma que "não detém direitos adicionais de subscrição de ações, de opções de compra de ações, de debêntures, nem qualquer acordo ou contrato regulando o exercício do direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários de emissão da Usiminas", mas não informa os termos em que foram feitos as aquisições, nem qual seu objetivo.

Em março, a CSN informou ter 8,6 por cento das ações ordinárias da Usiminas e cerca de 5 por cento das preferenciais no final do primeiro trimestre. O diretor executivo da CSN Paulo Penido disse em 29 de março passado que o objetivo imediato da empresa era ter 10 por cento das ONs da Usiminas.

A CSN informou ainda na noite de quarta-feira que contratou junto ao Banco do Brasil crédito de 1,5 bilhão de reais para financiamento à exportação, mas não informa detalhes sobre a operação.

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São Paulo - A Companhia Siderúrgica Nacional aumentou sua participação na rival Usiminas na quarta-feira passada, ultrapassando 10 por cento das ações com direito a voto da maior produtora de aços planos do país.

A CSN divulgou o aumento da participação na noite de quarta-feira, antes do feriado prolongado de Tiradentes e da Páscoa.

A participação da empresa na Usiminas subiu a 10,01 por cento das ações ordinárias da siderúrgica e a 5,25 por cento das ações preferenciais.

"A companhia continua avaliando alternativas estratégicas com relação a seu investimento na Usiminas", afirma a CSN no comunicado.

Com isso, a fatia detida pela CSN na Usiminas é semelhante à de alguns dos principais acionistas da siderúrgica. O fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, Previ, tem 10,4 por cento das ações ordinárias e o fundo de pensão dos funcionários da Usiminas outros 10,1 por cento.

O controle da Usiminas é dividido entre os grupos Nippon Steel, Camargo Corrêa, Votorantim e Caixa dos Empregados da Usiminas.

Procuradas pela Reuters no início desta manhã, Usiminas e CSN afirmaram que não vão comentar o assunto.

Apesar de não comentar, a Usiminas divulgou comunicado mais tarde afirmando que a CSN passou a deter 50.585.400 ações ordinárias e 26.687.700 ações preferenciais da companhia.

Ao fechamento das ações na quarta-feira passada, de 28,90 reais o papel ON e de 17,40 o PN, a posição da CSN na Usiminas equivale a 1,92 bilhão de reais.

Às 10h20, as ações ON da Usiminas exibiam queda de 1,56 por cento enquanto as preferenciais mostravam alta de 1,55 por cento. A CSN recuava 0,45 por cento enquanto o Ibovespa opera perto da estabilidade, com oscilação negativa de 0,37 por cento.

A CSN afirma que "não detém direitos adicionais de subscrição de ações, de opções de compra de ações, de debêntures, nem qualquer acordo ou contrato regulando o exercício do direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários de emissão da Usiminas", mas não informa os termos em que foram feitos as aquisições, nem qual seu objetivo.

Em março, a CSN informou ter 8,6 por cento das ações ordinárias da Usiminas e cerca de 5 por cento das preferenciais no final do primeiro trimestre. O diretor executivo da CSN Paulo Penido disse em 29 de março passado que o objetivo imediato da empresa era ter 10 por cento das ONs da Usiminas.

A CSN informou ainda na noite de quarta-feira que contratou junto ao Banco do Brasil crédito de 1,5 bilhão de reais para financiamento à exportação, mas não informa detalhes sobre a operação.

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