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CSN eleva fatia na Usiminas e avalia opções de investimento

A CSN, com sede em São Paulo, agora detém 10,84 por cento das ações ordinárias da Usiminas e 10,20 por cento das preferenciais

O aumento da participação da rival traz benefícios “limitados” para a CSN, e deve ter impacto negativo no lucro da companhia por provocar aumento na volatilidade (Bia Parreiras/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2011 às 17h20.

São Paulo - A Companhia Siderúrgica Nacional SA, terceira maior siderúrgica do País, disse que elevou ainda mais sua participação no capital na Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais SA e está avaliando possíveis opções de investimento na rival.

A CSN, com sede em São Paulo, agora detém 10,84 por cento das ações ordinárias da Usiminas e 10,20 por cento das preferenciais, de acordo com comunicado enviado ontem à Comissão de Valores Mobiliários. Em 20 de abril, a CSN detinha 5,25 por cento das preferenciais e 10,01 por cento das ordinárias.

“A Companhia continua avaliando alternativas estratégicas com relação a seu investimento na Usiminas”, disse a CSN no comunicado, acrescentando que não possui opções ou contratos adicionais sobre as ações da rival.

A siderúrgica vem comprando ações da Usiminas desde pelo menos janeiro, quando a CSN disse que poderia elevar sua fatia na Usiminas para um nível que poderia alterar a estrutura de controle.

A ação preferencial da Usiminas, que tem maior liquidez entre os papeis da companhia, avançava 2 por cento às 15:07, para R$ 11,25, na BM&FBovespa. A ordinária subia 2,1 por cento, para R$ 21,29. O papel da CSN avançava 0,4 por cento, cotado a R$ 16,32.

Benefícios ‘limitados’

O aumento da participação da rival traz benefícios “limitados” para a CSN, e deve ter impacto negativo no lucro da companhia por provocar aumento na volatilidade, disse hoje Leonardo Correa, analista de renda variável do Barclays Capital em São Paulo, em nota enviada a clientes.

“As compras adicionais podem fazer com que a CSN ganhe o direito de escolher um membro do conselho da Usiminas, porque a lei brasileira exige um mínimo de 15 por cento de ações ordinárias ou 10 por cento das preferenciais”, disse ele, que tem recomendação “neutra” para as ações das duas empresas.


O presidente da Usiminas, Wilson Brumer, disse em 7 de julho que a empresa não pode impedir que a CSN compre as ações da companhia. Brumer acrescentou na ocasião que existe apenas uma “pequena” chance de mudança no controle da empresa, após ter dito em 31 de maio que os acionistas controladores iriam manter suas posições por “muitos anos”.

A Nippon Steel Corp., Votorantim Participações SA e a Camargo Correa SA juntas detêm 53,8 por cento das ações ordinárias da Usiminas, segundo o website da companhia.

As ações da Usiminas acumulam baixa de 42 por cento desde o início do ano até o fechamento de ontem, enquanto as da CSN caíram 39 por cento.

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São Paulo - A Companhia Siderúrgica Nacional SA, terceira maior siderúrgica do País, disse que elevou ainda mais sua participação no capital na Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais SA e está avaliando possíveis opções de investimento na rival.

A CSN, com sede em São Paulo, agora detém 10,84 por cento das ações ordinárias da Usiminas e 10,20 por cento das preferenciais, de acordo com comunicado enviado ontem à Comissão de Valores Mobiliários. Em 20 de abril, a CSN detinha 5,25 por cento das preferenciais e 10,01 por cento das ordinárias.

“A Companhia continua avaliando alternativas estratégicas com relação a seu investimento na Usiminas”, disse a CSN no comunicado, acrescentando que não possui opções ou contratos adicionais sobre as ações da rival.

A siderúrgica vem comprando ações da Usiminas desde pelo menos janeiro, quando a CSN disse que poderia elevar sua fatia na Usiminas para um nível que poderia alterar a estrutura de controle.

A ação preferencial da Usiminas, que tem maior liquidez entre os papeis da companhia, avançava 2 por cento às 15:07, para R$ 11,25, na BM&FBovespa. A ordinária subia 2,1 por cento, para R$ 21,29. O papel da CSN avançava 0,4 por cento, cotado a R$ 16,32.

Benefícios ‘limitados’

O aumento da participação da rival traz benefícios “limitados” para a CSN, e deve ter impacto negativo no lucro da companhia por provocar aumento na volatilidade, disse hoje Leonardo Correa, analista de renda variável do Barclays Capital em São Paulo, em nota enviada a clientes.

“As compras adicionais podem fazer com que a CSN ganhe o direito de escolher um membro do conselho da Usiminas, porque a lei brasileira exige um mínimo de 15 por cento de ações ordinárias ou 10 por cento das preferenciais”, disse ele, que tem recomendação “neutra” para as ações das duas empresas.


O presidente da Usiminas, Wilson Brumer, disse em 7 de julho que a empresa não pode impedir que a CSN compre as ações da companhia. Brumer acrescentou na ocasião que existe apenas uma “pequena” chance de mudança no controle da empresa, após ter dito em 31 de maio que os acionistas controladores iriam manter suas posições por “muitos anos”.

A Nippon Steel Corp., Votorantim Participações SA e a Camargo Correa SA juntas detêm 53,8 por cento das ações ordinárias da Usiminas, segundo o website da companhia.

As ações da Usiminas acumulam baixa de 42 por cento desde o início do ano até o fechamento de ontem, enquanto as da CSN caíram 39 por cento.

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