Exame Logo

Criador da Swatch critica empresas suíças

Empresário critica a orientação da indústria relojoeira suíça por considerar que se concentra demais no mercado de luxo e deixa de lado relógios inteligentes

Swatch: na Suíça "preferimos nos concentrar em relógios caros ou proibitivos para os mortais, que todo mundo quer, mas que na verdade ninguém precisa", afirma empresário (Jeff Schear/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2013 às 16h46.

O empresário suíço Ernst Thomke, um dos pais da marca de relógios Swatch , criticou nesta quinta-feira a orientação da indústria relojoeira suíça por considerar que se concentra demais no mercado de luxo e deixa de lado os relógios inteligentes.

Em entrevista publicada nesta quinta-feira no jornal Le Temps, Ernst Thomke, de 74 anos, diz que os "smartwatches", relógios conectados à internet, serão fabricados "longe das fronteiras" da Suíça, em "Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul".

"Estes relógios serão fabricados por Samsung, Apple e outros", disse, lamentando que a Suíça "tenha perdido completamente esta virada".

Também lamentou que a indústria relojoeira suíça tenha se especializado no "segmento de luxo, com preços superestimados, muito longe da realidade industrial".

Na Suíça, acrescentou, "preferimos nos concentrar em relógios caros ou proibitivos para os mortais, que todo mundo quer, mas que na verdade ninguém precisa".

Thomke criticou, ainda, a falta de precisão dos relógios de luxo, "inversamente proporcional ao preço cobrado".

Empresário disse acreditar, no entanto, que a indústria de relógios suíça tem um futuro promissor devido à importância que a posse de um bom relógio representa para a sociedade.

"Enquanto algumas pessoas precisarem de um Mercedes, de um Porsche ou de um relógio de luxo no punho para se sentirem superiores, as perspectivas continuarão sendo cor de rosa" para o setor, previu.

A federação relojoeira suíça publicou na terça-feira passada os dados de exportação de setembro, em alta de 8,5%, a 1,9 bilhão de francos suíços (1,58 bilhão de euros).

Veja também

O empresário suíço Ernst Thomke, um dos pais da marca de relógios Swatch , criticou nesta quinta-feira a orientação da indústria relojoeira suíça por considerar que se concentra demais no mercado de luxo e deixa de lado os relógios inteligentes.

Em entrevista publicada nesta quinta-feira no jornal Le Temps, Ernst Thomke, de 74 anos, diz que os "smartwatches", relógios conectados à internet, serão fabricados "longe das fronteiras" da Suíça, em "Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul".

"Estes relógios serão fabricados por Samsung, Apple e outros", disse, lamentando que a Suíça "tenha perdido completamente esta virada".

Também lamentou que a indústria relojoeira suíça tenha se especializado no "segmento de luxo, com preços superestimados, muito longe da realidade industrial".

Na Suíça, acrescentou, "preferimos nos concentrar em relógios caros ou proibitivos para os mortais, que todo mundo quer, mas que na verdade ninguém precisa".

Thomke criticou, ainda, a falta de precisão dos relógios de luxo, "inversamente proporcional ao preço cobrado".

Empresário disse acreditar, no entanto, que a indústria de relógios suíça tem um futuro promissor devido à importância que a posse de um bom relógio representa para a sociedade.

"Enquanto algumas pessoas precisarem de um Mercedes, de um Porsche ou de um relógio de luxo no punho para se sentirem superiores, as perspectivas continuarão sendo cor de rosa" para o setor, previu.

A federação relojoeira suíça publicou na terça-feira passada os dados de exportação de setembro, em alta de 8,5%, a 1,9 bilhão de francos suíços (1,58 bilhão de euros).

Acompanhe tudo sobre:EuropaLuxoPaíses ricosSuíçaSwatch

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame