Negócios

Crescimento em 2015 é desafio para a Smiles

O motivo é a projeção de um cenário de consumo difícil no próximo ano


	Smiles: o que sustenta o potencial de crescimento da companhia vem da atração de novos parceiros
 (Divulgação)

Smiles: o que sustenta o potencial de crescimento da companhia vem da atração de novos parceiros (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2014 às 13h50.

São Paulo - O ano de 2015 será um ano "desafiador" para Smiles, na opinião do presidente da companhia, Leonel Andrade. "Será um ano mais difícil por causa do cenário de consumo", disse após participar de evento para analistas e investidores, salientando a ligação da atividade de fidelidade com o mercado de cartões de crédito e de varejo.

Ainda assim, ele sinalizou com mais um período de crescimento, sem indicar se o ritmo observado nos últimos períodos pode se repetir ou deve arrefecer.

"A Smiles vem crescendo forte e acredito que tem capacidade de crescer no ano que vem, mas vai ficando cada vez mais difícil, tendo em vista a performance do ano anterior, que aumenta a expectativa e a dificuldade", comentou.

Para o executivo, o que sustenta o potencial de crescimento da companhia vem da atração de novos parceiros, embora considere que a empresa ainda tem capacidade de criar oferta para o consumidor mesmo dentro da própria GOL.

Segundo Andrade, em breve será implementada a parceira com a TAP e da Alitalia.

"Com essas parcerias, passamos a ser (o programa de fidelidade) mais relevante para a Europa, que tem as melhores ofertas", comentou.

O foco da companhia é buscar uma posição mais forte na América Central e Ásia. "Na América Central, a entrada da Aeroméxico vai ajudar bastante; na Ásia, a entrada da Etihad ajudou", disse.

Mas ele não descartou novos parceiros na Europa também. "Existe potencial para novos parceiros, existem negociações em andamento", disse, salientando que algum acordo pode ser firmado no curto prazo.

Acompanhe tudo sobre:Aviaçãocompanhias-aereasEmpresasEmpresas brasileirasGol Linhas Aéreasprogramas-de-fidelidadeServiçosSetor de transporteSmiles

Mais de Negócios

Ele trabalhava 90 horas semanais para economizar e abrir um negócio – hoje tem fortuna de US$ 9,5 bi

Bezos economizou US$ 1 bilhão em impostos ao se mudar para a Flórida, diz revista

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados