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Credit Suisse tem perda trimestral e vê mercados difíceis

Alertas anteriores de Thiam de que 2016 seria um ano difícil haviam preparado investidores para o pior

Credit Suisse: a previsão média de nove analistas consultados pela Reuters era de perda de 424 milhões de francos no período (Fabrice Coffrini/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2016 às 08h41.

Zurique - O Credit Suisse previu nesta terça-feira que os mercados financeiros permanecerão difíceis, após o banco suíço iniciar o ano com uma perda trimestral pela primeira vez desde 2008 em meio a uma grande reestruturação.

O resultado, que vem conforme o presidente-executivo da instituição financeira, Tidjane Thiam, realiza cortes de custos e implementa nova estratégia, foi recebido bem, embora com cautela, por analistas e investidores, que esperavam que a perda de 302 milhões de francos suíços fosse ainda maior.

Mas Thiam alertou para um futuro incerto. "Embora vejamos sinais de uma tentativa de retomada... em março e depois em abril, condições fracas do mercado e níveis baixos de atividade de clientes devem persistir no segundo trimestre e possivelmente além disso", afirmou em comunicado.

Alertas anteriores de Thiam de que 2016 seria um ano difícil haviam preparado investidores para o pior.

A previsão média de nove analistas consultados pela Reuters era de perda de 424 milhões de francos no período.

As ações do Credit Suisse saltavam 5,51 por cento às 7:34 no horário de Brasília.

O banco disse estar confiante de que pode atingir ou superar sua meta de obter 1,7 bilhão de francos em economia de custos até o fim do ano. Mais de mil postos de trabalho foram cortados na sua reestruturação da divisão "mercados globais".

Thiam disse esperar que a reestruturação custe 1 bilhão de francos em 2016.

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O resultado, que vem conforme o presidente-executivo da instituição financeira, Tidjane Thiam, realiza cortes de custos e implementa nova estratégia, foi recebido bem, embora com cautela, por analistas e investidores, que esperavam que a perda de 302 milhões de francos suíços fosse ainda maior.

Mas Thiam alertou para um futuro incerto. "Embora vejamos sinais de uma tentativa de retomada... em março e depois em abril, condições fracas do mercado e níveis baixos de atividade de clientes devem persistir no segundo trimestre e possivelmente além disso", afirmou em comunicado.

Alertas anteriores de Thiam de que 2016 seria um ano difícil haviam preparado investidores para o pior.

A previsão média de nove analistas consultados pela Reuters era de perda de 424 milhões de francos no período.

As ações do Credit Suisse saltavam 5,51 por cento às 7:34 no horário de Brasília.

O banco disse estar confiante de que pode atingir ou superar sua meta de obter 1,7 bilhão de francos em economia de custos até o fim do ano. Mais de mil postos de trabalho foram cortados na sua reestruturação da divisão "mercados globais".

Thiam disse esperar que a reestruturação custe 1 bilhão de francos em 2016.

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