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Corte dos EUA extingue grande parte de ação contra Vale

A ação no tribunal de Nova York envolve responsabilidades da empresa no rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG)

Vale: uma pequena parte da ação que permaneceu é limitada a algumas declarações relativas à mitigação de risco que constaram em relatórios de sustentabilidade em 2013 e 2014 (Pilar Olivares/Reuters)

Vale: uma pequena parte da ação que permaneceu é limitada a algumas declarações relativas à mitigação de risco que constaram em relatórios de sustentabilidade em 2013 e 2014 (Pilar Olivares/Reuters)

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Reuters

Publicado em 24 de março de 2017 às 22h04.

Rio de Janeiro - O Tribunal Distrital dos Estados Unidos, em Nova York, julgou extinta a ação coletiva com relação à maior parte dos pedidos contra a empresa e outros réus, inclusive todos contra o diretor-presidente Murilo Ferreira, que envolve responsabilidades no rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), informou a empresa nesta sexta-feira.

A barragem de Fundão era operada pela mineradora Samarco, uma joint venture da Vale com a anglo-australiana BHP Billiton.

Segundo a Vale, uma pequena parte da ação que permaneceu é limitada a algumas declarações relativas à mitigação de risco que constaram em relatórios de sustentabilidade em 2013 e 2014, e declarações isoladas a respeito da responsabilidade da empresa, em uma conferência telefônica em novembro de 2015.

O rompimento da barragem, em 5 de novembro de 2015, deixou 19 mortos, centenas de desabrigados e poluiu o rio Doce, que percorre diversas cidades para desaguar no litoral do Espírito Santo.

"A Vale está satisfeita de que a Corte tenha reconhecido amplamente a falta de embasamento desta ação e continua confiante de que os poucos pedidos que permaneceram não têm mérito. A Vale continuará a combater vigorosamente essa ação", disse a Vale no comunicado.

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