COP26: adaptação climática é medida econômica inteligente
Na COP26, a segunda-feira é marcada por anúncios focados em adaptações climáticas, perdas e danos, de modo a oferecer proteção para quem mais precisa; países anunciaram compromissos
Marina Filippe
Publicado em 8 de novembro de 2021 às 20h00.
*De Glasgow, na Escócia
Na COP26 , a segunda-feira foi marcada por anúncios focados em adaptações climáticas, perdas e danos, países como França e Gana expulseram suas realidades, e comentaram a importância de um plano efetivo para que os mais vulneráveis não sofram tanto com as mudanças climáticas.
"Todos vão sentir o impacto das mudanças climáticas, mas os mais vulneráveis vão pagar o preço se nada for feito. A adaptação e investimentos certeiros são as medidas economicas mais inteligentes", disse Patrick Verkooijen, presidente daGlobal Center on Adaptation, organização de adaptação de clima.
Neste cenário, 232 milhões de dólares foram comprometidos por meio do Fundo de Adaptação. Os compromissos são dos Estados Unidos, Canadá, Suécia, Finlândia, Irlanda, Alemanha, Noruega, Itália, Qatar, Espanha, Suíça, Reino Unido e os governos de Quebec e Flandres.
Já o Reino Unido anunciou 290 milhões de libras em novos fundos para adaptação, incluindo 274 milhões de libras para o programa de Ação Climática para uma Ásia Resiliente (CARA).
EXAME na COP
A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática (UNFCCC) é um tratado internacional com o objetivo de estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera.
Uma das principais tarefas da COP é revisar as comunicações nacionais e os inventários de emissões apresentados por todos os países-membros e, com base nessas informações, avaliar os progressos feitos e as medidas a ser tomadas.
Para além disto, líderes empresariais, sociedade civil e mais, se unem para discutir suas participações no tema. Neste cenário, a EXAME atua como parceira oficial da Rede Brasil do Pacto Global, da Organização das Nações Unidas.