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Construtora OAS encerra recuperação judicial

A companhia, que entrou em crise pelos desdobramentos da operação Lava Jato, havia entrado em recuperação há mais de quatro anos

Construtora OAS (Dado Galdieri/Bloomberg)

Construtora OAS (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2020 às 20h16.

Última atualização em 3 de março de 2020 às 20h55.

A OAS recebeu na noite desta terça-feira, 03, autorização para encerrar seu processo de recuperação judicial.

A companhia, que entrou em crise pelos desdobramentos da operação Lava Jato, havia entrado em recuperação há mais de quatro anos e somava, à época, uma dívida de aproximadamente 10 bilhões de reais.

No auge, a construtora chegou a faturar 9 bilhões de reais em 2014 e, desde então, vem enxugando seu negócio.

Agora, a companhia se prepara para disputar grandes contratos públicos e privados em 2020.

Em novembro de 2019, a OAS fechou o terceiro maior acordo de leniência da história  — atrás apenas dos fechados com a Odebrecht (R$ 2,7 bi) e a Braskem (R$ 2,87 bi) — em que se compromete a pagar à União a quantia de R$ 1,9 bilhão até dezembro de 2047

Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Controladoria Geral-União (CGU), o montante envolve os pagamentos de dano, enriquecimento ilícito e multa, no âmbito de contratos fraudulentos envolvendo recursos públicos federais.

Sob a gestão de Josedir Barreto com os vice-presidentes Felipe Padovani, Fernando Quintas e José Manuel Parada, foi concluído o acordo de leniência assim como a aquisição de novas obras.

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