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Conselho do Santos reprova contas de 2017

Modesto Roma Junior, que presidia o Santos no ano passado, tem 15 dias para recorrer da decisão

Santos: contas do dirigente já haviam sido reprovadas em 2015, no primeiro ano da gestão dele à frente do clube. (Thomas Northcut/Thinkstock)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de março de 2018 às 22h35.

Última atualização em 26 de março de 2018 às 22h46.

Santos - Em reunião realizada nesta segunda-feira, o Conselho Deliberativo do Santos rejeitou as contas do clube referentes ao ano passado. Os conselheiros que compareceram ao encontro na Vila Belmiro, assim, aprovaram o relatório do Conselho Fiscal do clube, que solicitava a reprovação do balanço.

Modesto Roma Junior, que presidia o Santos no ano passado e não foi reeleito para um novo mandato na votação realizada em dezembro, tem 15 dias para recorrer da decisão. As contas do dirigente já haviam sido reprovadas em 2015, no primeiro ano da gestão dele à frente do clube.

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Após essa rejeição, as contas do último ano do mandato de Modesto serão encaminhadas para a Comissão de Inquérito e Sindicância do Santos. Os membros desse comitê da equipe terão a responsabilidade de definir se houve dolo de Modesto. Dependendo da decisão, ele pode até ser excluído do quadro associativo do Santos.

O parecer aprovado pelos membros do Conselho Deliberativo do Santos, hoje presidido por Marcelo Teixeira, apontou várias irregularidades na gestão de Modesto à frente do Santos em 2017.

O documento afirma que o endividamento do Santos foi de R$ 49,7 milhões no período superior os 10% da receita orçada, sendo de 15,57%. O documento também aponta atraso de R$ 14,5 milhões no pagamento de impostos relativos ao segundo semestre de 2017. Outro argumento aponta a realização de empréstimos junto a empresários envolvendo a cessão de parte dos direitos econômicos de alguns jogadores do elenco santista.

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