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Conselho de Petrobras é renovado e Murilo Ferreira presidirá

Apenas o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, foi reeleito para o Conselho da estatal

Murilo Ferreira: o presidente da Vale chega ao cargo em um momento em que a estatal optou por conselheiros com um perfil de mercado ou da indústria (Germano Lüders/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2015 às 08h06.

Rio de Janeiro - O governo federal permitiu uma mudança quase completa no Conselho de Administração da Petrobras , na quarta-feira, com a eleição de seis novos membros, dos sete que representam a União no colegiado.

Apenas o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, foi reeleito para o Conselho da estatal, informou a empresa no fim da noite passada.

Como esperado, os acionistas da petrolífera também aprovaram a indicação do governo do presidente-executivo da mineradora Vale, Murilo Ferreira, para presidir o Conselho.

Ferreira chega ao cargo em um momento em que a estatal, que enfrenta a sua maior crise por conta do envolvimento em um escândalo bilionário de corrupção, optou por conselheiros com um perfil de mercado ou da indústria, em vez de políticos ou ministros.

A assembleia de acionistas elegeu ainda outros três conselheiros, sendo um indicado pelos acionistas minoritários ordinaristas, um pelos acionistas minoritários preferencialistas e outro pelos funcionários da estatal, informou a Petrobras, confirmando informações obtidas pela Reuters na véspera.

Além de Coutinho, a assembleia elegeu como representantes da União o presidente da estatal, Aldemir Bendine, que estava como interino desde a saída da ex-presidente Maria das Graças Foster, e o advogado Luiz Navarro, em substituição ao secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, que também havia renunciado ao posto.

Mas a surpresa veio de uma mudança de última hora. Durante a assembleia, o governo alterou três indicações e apontou como seus representantes Segen Estefen, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Roberto Castello Branco, ex-diretor financeiro da Vale; e Nelson Carvalho, professor da Universidade de São Paulo (USP), disse na quarta-feira o ex-conselheiro representante dos funcionários Silvio Sinedino.

Estefen, Castello Branco e Carvalho substituíram na lista de indicados Ivan Monteiro, diretor financeiro da Petrobras, além do general do Exército Francisco de Albuquerque e do vice-presidente da Fundação Getúlio Vargas, Sérgio Franklin Quintella, que estavam no colegiado há vários anos.

O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega havia deixado a presidência do Conselho anteriormente, sendo substituído interinamente por Luciano Coutinho. A ex-ministra do Planejamento Miriam Belchior, hoje presidente da Caixa Econômica Federal, também saiu do colegiado.

Na representação dos ordinaristas minoritários, a assembleia elegeu o diretor-executivo do Comitê de Aquisições e Fusões (CAF), Walter Mendes de Oliveira Filho.

Já o presidente da empresa de investimentos Bahema Participações, Guilherme Affonso Ferreira, foi eleito para a vaga que representa os preferencialistas.

Como representante dos funcionários da petrolífera, a assembleia elegeu Deyvid Bacelar, do Sindipetro da Bahia, no lugar de Sinedino.

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Rio de Janeiro - O governo federal permitiu uma mudança quase completa no Conselho de Administração da Petrobras , na quarta-feira, com a eleição de seis novos membros, dos sete que representam a União no colegiado.

Apenas o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, foi reeleito para o Conselho da estatal, informou a empresa no fim da noite passada.

Como esperado, os acionistas da petrolífera também aprovaram a indicação do governo do presidente-executivo da mineradora Vale, Murilo Ferreira, para presidir o Conselho.

Ferreira chega ao cargo em um momento em que a estatal, que enfrenta a sua maior crise por conta do envolvimento em um escândalo bilionário de corrupção, optou por conselheiros com um perfil de mercado ou da indústria, em vez de políticos ou ministros.

A assembleia de acionistas elegeu ainda outros três conselheiros, sendo um indicado pelos acionistas minoritários ordinaristas, um pelos acionistas minoritários preferencialistas e outro pelos funcionários da estatal, informou a Petrobras, confirmando informações obtidas pela Reuters na véspera.

Além de Coutinho, a assembleia elegeu como representantes da União o presidente da estatal, Aldemir Bendine, que estava como interino desde a saída da ex-presidente Maria das Graças Foster, e o advogado Luiz Navarro, em substituição ao secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, que também havia renunciado ao posto.

Mas a surpresa veio de uma mudança de última hora. Durante a assembleia, o governo alterou três indicações e apontou como seus representantes Segen Estefen, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Roberto Castello Branco, ex-diretor financeiro da Vale; e Nelson Carvalho, professor da Universidade de São Paulo (USP), disse na quarta-feira o ex-conselheiro representante dos funcionários Silvio Sinedino.

Estefen, Castello Branco e Carvalho substituíram na lista de indicados Ivan Monteiro, diretor financeiro da Petrobras, além do general do Exército Francisco de Albuquerque e do vice-presidente da Fundação Getúlio Vargas, Sérgio Franklin Quintella, que estavam no colegiado há vários anos.

O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega havia deixado a presidência do Conselho anteriormente, sendo substituído interinamente por Luciano Coutinho. A ex-ministra do Planejamento Miriam Belchior, hoje presidente da Caixa Econômica Federal, também saiu do colegiado.

Na representação dos ordinaristas minoritários, a assembleia elegeu o diretor-executivo do Comitê de Aquisições e Fusões (CAF), Walter Mendes de Oliveira Filho.

Já o presidente da empresa de investimentos Bahema Participações, Guilherme Affonso Ferreira, foi eleito para a vaga que representa os preferencialistas.

Como representante dos funcionários da petrolífera, a assembleia elegeu Deyvid Bacelar, do Sindipetro da Bahia, no lugar de Sinedino.

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