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Conselho da Usiminas aprova acordo que levou à saída de ex-CEO

O acordo prevê redução do volume de minério de ferro que a siderúrgica está obrigada a adquirir da mineradora, de 4 milhões de toneladas para 2,3 milhões

Usiminas: o acerto foi assinado por Rômel de Souza no início de 2016 e foi usado como argumento para destituição do executivo (Usiminas/Divulgação)
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Reuters

Publicado em 24 de agosto de 2017 às 20h42.

São Paulo - O conselho de administração da Usiminas aprovou por unanimidade acordo que virou centro de uma polêmica que levou ao afastamento do ex-presidente da companhia Rômel de Souza no início deste ano.

O acordo, acertado entre Usiminas e a Mineração Usiminas, prevê redução do volume de minério de ferro que a siderúrgica está obrigada a adquirir da mineradora, de 4 milhões de toneladas por ano para 2,3 milhões.

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O acerto foi assinado por Rômel de Souza no início de 2016 e foi usado como argumento para destituição do executivo da presidência da Usiminas em março deste ano sob acusação de que o documento foi assinado sem conhecimento do conselho de administração da siderúrgica.

Quando foi assinado por Rômel, a redução prevista era de 4 milhões de toneladas para 2,5 milhões de toneladas anuais.

"O conselho de administração (da Usiminas) aprovou, por unanimidade, a celebração de um 'term sheet' vinculante com a sua controlada Mineração Usiminas", afirma comunicado ao mercado feito pela siderúrgica nesta quinta-feira.

A Usiminas informou ainda que espera concluir até o final deste mês negociações com bancos japoneses e debenturistas para obter dispensa de realização da oferta de permuta.

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