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Conselho da Petrobras concorda sobre criar modelo de preço

Segundo um membro do conselho de administração da Petrobras, Sérgio Quintella, pretende-se criar "um mecanismo que evite oscilações, para baixo e para cima"


	Petrobras: membro do conselho da empresa contou que modelo trará estabilidade não apenas financeiras, mas também aos investidores da Petrobras
 (Sergio Moraes/Reuters)

Petrobras: membro do conselho da empresa contou que modelo trará estabilidade não apenas financeiras, mas também aos investidores da Petrobras (Sergio Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2013 às 14h29.

Rio - O membro do conselho de administração da Petrobras, Sérgio Quintella, disse nesta terça-feira, 29, que o órgão já concordou sobre a necessidade de criação de um modelo que traga previsibilidade ao reajuste de preços de combustíveis. Segundo ele, "há um consenso" sobre a necessidade. Faltam, disse, serem decididos os parâmetros.

"O conselho já deu o seu aval à existência de um modelo. O que não se está discutindo em detalhe é o modelo. A existência do modelo está definida", disse a jornalistas, na Offshore Technology Conference Brasil (OTC Brasil), que tem foco na indústria offshore brasileira em águas profundas.

Segundo ele, se pretende criar "um mecanismo que evite oscilações, para baixo e para cima". "É um mecanismo muito inteligente, procura levar em conta os parâmetros principais de preço, como câmbio, por exemplo", disse.

Quintella disse ainda que o modelo contempla fases de reajuste. O executivo contou que o modelo trará estabilidade não apenas financeiras, mas também aos investidores da Petrobras. "Acho pessoalmente que estamos no caminho certo. Estamos esperando agora algumas simulações que vão ser feitas", disse, sobre a proposta apresentada pela diretoria ao conselho de administração. A apreciação está prevista para até dia 22, quando ocorre a reunião de conselho.

Quintella disse ser muito improvável que nenhuma regra seja criada. "Não vou dizer impossível pois nada é impossível. Mas é de probabilidade muito pequena". O executivo negou se tratar da recriação da conta petróleo e concordou que o modelo é uma espécie de jabuticaba, por só ter no Brasil e não ser inspirada em modelos existentes no exterior.

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