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Conselho da JBS apoia permanência de Batista na presidência

Grupo rejeitou os pedidos do BNDES para a retirada do presidente-executivo da companhia após os escândalos envolvendo delações premiadas

Wesley Batista: BNDES afirmou que vai defender a abertura de processo de responsabilidade contra os irmãos Batista (Paulo Fridman/Bloomberg)

Wesley Batista: BNDES afirmou que vai defender a abertura de processo de responsabilidade contra os irmãos Batista (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 28 de agosto de 2017 às 12h30.

Última atualização em 28 de agosto de 2017 às 12h41.

São Paulo - O conselho de administração da JBS afirmou nesta segunda-feira que os pedidos do BNDES para a retirada do presidente-executivo da companhia, Wesley Batista, e contratação de auditoria externa para apuração dos fatos narrados nas delações premiadas dos irmãos Batista seriam prejudiciais para a empresa.

O BNDES afirmou em meados deste mês que vai defender em assembleia de acionistas da processadora de carne marcada para sexta-feira a abertura de processo de responsabilidade contra os irmãos Wesley e Joesley Batista e outros ex-executivos da empresa por prejuízos causados à companhia.

O processo defendido pelo BNDES é decorrente das delações premiadas dos Batista e de ex-executivos da JBS e da holding J&F acertadas em maio e que forçaram a gigante do processamento de carne a iniciar um programa de venda de ativos para levantar 6 bilhões de reais.

Segundo comunicado da JBS publicado nesta segunda-feira, "há razões concretas que permitem crer que o impedimento do senhor (Wesley) Batista, consequência da ação de responsabilidade contra ele, seria neste momento prematuro e, portanto, prejudicial à companhia". A empresa afirmou ainda que não existem "elementos objetivos fundados em estudos e avaliações profissionais capazes de imputar ao senhor Wesley Batista a autoria de dano à companhia".

As ações da JBS exibiam alta de 4,2 por cento às 10:39, enquanto o Ibovespa mostrava variação positiva de 0,12 por cento.

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