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Concordata da Chrysler é anunciada

Segundo representantes da Casa Branca, montadora apostará em aliança com a Fiat

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

A Chysler, terceira maior montadora dos Estados Unidos, vai buscar a recuperação judicial para se reestruturar. O anúncio foi feito pela Casa Branca nesta quinta-feira (30/4). A companhia também vai buscar uma aliança com a italiana Fiat, de acordo com o jornal americano The New York Times.

Os representantes do governo americano descreveram a recuperação da montadora como um processo "cirúrgico" e "suave". O pedido de concordata será apresentado à Corte de Falências dos Estados Unidos em Nova York. Esta será a primeira vez que uma grande montadora do país recorre à recuperação judicial, desde a quebra da Studebaker, em 1933.

A Casa Branca espera que a reestruturação comece imediatamente. O governo deve providenciar uma linha de 3 bilhões a 3,5 bilhões de dólares para os credores, afim de que a montadora continue operando. Uma vez que a empresa esteja reorganizada, deverá receber mais 4,5 bilhões. Assim, o total da ajuda pública à Chrysler somará 8 bilhões de dólares. Segundo o NYT, a cifra é 2 bilhões de dólares maior que o inicialmente avaliado pelo presidente americano, Barack Obama.

A montadora já havia recebido uma injeção de capital público de 4,5 bilhões de dólares no final de dezembro, ainda na gestão de George W. Bush. Também é esperado que o governo canadense aporte até 2,6 bilhões de dólares na empresa. A Casa Branca estima que a aprovação do plano de recuperação da empresa seja rápida - entre 30 e 60 dias.

Ao mesmo tempo, a Chrysler e a Fiat assinaram um acordo para que a montadora italiana participe da recuperação. Os italianos vão fornecer informações técnica e deve fabricar pelo menos um modelo em uma das plantas da Chrysler. A Fiat não injetará recursos na companhia como parte do acordo.

Um novo conselho de administração será nomeado. A expectativa é que representantes dos sindicatos e da Fiat passem a integrar o órgão. O presidente executivo da empresa, Robert Nardelli, deve deixar o cargo.

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