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Competição global

Entre os executivos de países em desenvolvimento, os brasileiros são os mais otimistas sobre o futuro. A opinião é do americano Michael Fairbanks, da consultoria OntheFRONTIER. Ele concluiu que o Brasil é o mercado emergente mais promissor - depois de pesquisar 300 líderes empresariais no mundo. Por que sua empresa resolveu investir no Brasil? Os […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h26.

Entre os executivos de países em desenvolvimento, os brasileiros são os mais otimistas sobre o futuro. A opinião é do americano Michael Fairbanks, da consultoria OntheFRONTIER. Ele concluiu que o Brasil é o mercado emergente mais promissor - depois de pesquisar 300 líderes empresariais no mundo.

Por que sua empresa resolveu investir no Brasil?
Os brasileiros são os mais otimistas a respeito de suas possibilidades de crescimento. Estão sempre prontos a assumir riscos e são os melhores para estabelecer redes de relacionamentos. Além disso, são os mais interessados em fazer negócios pela internet.

A informalidade e a flexibilidade são de fato uma vantagem nos negócios?
Eu não tenho certeza, pois essa não é a minha especialidade. O que eu sei é que, na maioria dos países latinos, os contratos precisam ser bem rigorosos como forma de compensar uma lei fraca. No Brasil, porém, há mais confiança. E a informalidade, que leva à flexibilidade, é positiva para a economia e garante um ambiente propício à inovação.

Como o executivo brasileiro deve agir neste momento de crise?
Este é o momento para ser agressivo. A maioria das pessoas tem sido muito cuidadosa. O melhor a fazer é ser proativo. Quem agir agora pode ganhar a dianteira. Essas crises vão passar. Por isso, não devemos esperar para ver.

O que os brasileiros precisam para competir no mercado globalizado?
Precisam acreditar que a riqueza não se constrói com localização geográfica, recursos naturais e baixos salários. A riqueza é conseqüência de bons produtos para consumidores exigentes. Também devem se dar conta de que precisam incorporar o uso de plataformas tecnológicas aos seus negócios. O campo de conhecimento precisa ser mais amplo: além de contabilidade e finanças, o executivo global precisa saber economia e ciências políticas.

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