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Como o iFood quer acelerar a vacinação de entregadores

Companhia destinou R$ 10 milhões para a vacinação dos profissionais, liderando a nova fase do movimento Todos à Mesa

iFood: A meta de arrecadação da iniciativa é de R$ 100 milhões (iFood/Divulgação)

iFood: A meta de arrecadação da iniciativa é de R$ 100 milhões (iFood/Divulgação)

AM

André Martins

Publicado em 22 de dezembro de 2020 às 15h30.

Última atualização em 22 de dezembro de 2020 às 17h40.

Após liderar o movimento Todos à Mesa, em prol da distribuição de comida à população vulnerável de São Paulo, o iFood agora puxa a fila de empresas do setor privado interessadas em acelerar o processo de vacinação contra covid-19 no Brasil. A empresa destinou R$ 10 milhões para a vacinação de entregadores e demais profissionais da linha de frente de enfrentamento ao coronavírus, liderando essa nessa nova fase do movimento Todos à Mesa.

O objetivo da ação é encontrar oportunidades junto ao governo federal, estados e municípios, para destinar os recursos arrecadados à aceleração da vacinação dos profissionais responsáveis pela entrega de produtos, em diferentes esferas -- dos correios aos entregadores de comida por app --. Os recursos podem ser aplicados para compra de insumos ou para processos logísticos relacionados à vacina.

"Tudo que for permitido pelo governo federal poderá ser adotado pela iniciativa. Se for possível adquirirmos vacinas para realizar a vacinação desses profissionais, o recurso será aplicado nessa frente", explica Diego Barreto, VP de estratégia e financeiro do iFood.

A meta de arrecadação da iniciativa é de R$ 100 milhões. O executivo acredita que a cooperação entre as empresas do setor privado durante o combate a pandemia é um sinal que essa ação pode ter sucesso.  "Divulgamos essa nova iniciativa no domingo e já temos boas conversas com as empresas que participaram do primeiro movimento e também com empresas que querem entrar nessa nova ação".

Caso a meta não seja atingida de forma completa a partir da contribuição de outras companhias, o executivo aponta que o iFood pode destinar mais recursos. "Nosso objetivo é o de que o projeto seja concluído e possa funcionar de forma completa. Se isso envolver a necessidade de aportes do nosso lado, estamos dispostos a fazê-lo", finaliza Barreto.

iFood e entregadores

Essa não é a primeira ação do iFood relacionada aos entregadores durante a pandemia. Durante o apagão do Amapá, a companhia fez doações a entregadores e isentou restaurantes de comissão no período em que o estado ficou 'no escuro'.

Mesmo em meio aos conflitos da relação entre entregadores e aplicativos, que geraram diferentes protestos pelo país neste ano, o iFood foi considerado o "preferido" pelos prestadores de serviços. O resultado veio a partir de uma pesquisa realizada pelo Ibope em julho, na qual 64% dos entrevistados apontaram-no como o melhor, seguido por Uber Eats (16%) e Rappi (7%).

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