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Como se faz o ranking de reputação Merco

Opinião de analistas, empresários e consumidores - saiba o que de fato importa na elaboração de um ranking de reputação

Para conhecer a relevância de empresas e líderes de cada país, o aprofundamento no cenário local se torna condição indispensável para uma boa apuração. (Hulton Archive/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo – São variados os elementos que sustentam uma boa reputação de empresas e líderes em âmbito nacional. Há muita coisa em jogo: desde a ética dos competidores e a apresentação de resultados até questões mais particulares, como o carisma ou o alcance social das decisões tomadas esses agentes.

Para construção de um ranking de reputação, no entanto, boa parte da subjetividade acaba dissolvida por uma larga base de entrevistas e coleta de diversas opiniões.

Esse é um dos princípios básicos da metodologia do Merco, ranking internacional de reputação de empresas e executivos em dez países. Pela primeira vez no Brasil, foram consultados potenciais clientes, fornecedores, acionistas e possíveis grupos afetados pelo desempenho da empresa e de suas lideranças .

Estiveram sob análise os resultados econômicos-financeiros, a qualidade dos produtos, a reputação interna, a ética, a dimensão internacional e também a capacidade inovadora de cada empresa.

Para avaliar os líderes, a visão estratégica e comercial são dois dos sete pilares que sustentam a pesquisa. A capacidade inovar, unir suas equipes, fomentar a ética, se projetar internacionalmente e se comunicar completam os critérios de análise de lideranças.

Adrián Cordero, diretor geral do Merco, diz que há mais de 12 anos a instituição busca aprimorar a precisão dos dados coletados junto aos entrevistados. “Uma vez que a reputação corporativa de uma empresa provém das avaliações dos seus diferentes stakeholders, a nossa metodologia é obter esta informação da forma mais precisa e representativa possível”, diz.

Entre analistas financeiros, associações, sindicatos, organizações do terceiro setor e jornalistas, a estratégia é adaptar o formato da pesquisa a cada país em questão. O Merco contou com a experiência do Ibope para levantamento das informações do Merco Brasil.

Particularidades

Para conhecer a relevância de empresas e líderes de cada país, o aprofundamento no cenário local se torna condição indispensável para uma boa apuração.

Diferente de outros países – o Merco já faz levantamentos em outras nove localidades -, por aqui, Cordero notou uma forte presença das empresas locais em comparação ao posicionamento das multinacionais.


“A presença de brasileiras é bastante acentuada, especialmente entre as dez melhores”, diz o diretor geral do Merco. No entanto, o maior destaque é do setor automotivo, graças à relevância desse mercado na economia nacional.

Desafio

Cordero explica que maior dificuldade das edições inaugurais em cada país é convencer os gestores e especialistas a responderem aos questionários da pesquisa. “Esta dificuldade diminui à medida que o Merco publica novas edições, já que a metodologia normalmente gera uma melhor receptividade por parte dos diferentes grupos.”

A vasta população e área do Brasil toram esse obstáculo ainda maior. “Com a entrada do Merco no México, no Brasil agora, e, em breve, na Alemanha, nosso monitor enfrenta o desafio de estar presente em três países que são modelos econômicos e de desenvolvimento”, afirma.

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São Paulo – São variados os elementos que sustentam uma boa reputação de empresas e líderes em âmbito nacional. Há muita coisa em jogo: desde a ética dos competidores e a apresentação de resultados até questões mais particulares, como o carisma ou o alcance social das decisões tomadas esses agentes.

Para construção de um ranking de reputação, no entanto, boa parte da subjetividade acaba dissolvida por uma larga base de entrevistas e coleta de diversas opiniões.

Esse é um dos princípios básicos da metodologia do Merco, ranking internacional de reputação de empresas e executivos em dez países. Pela primeira vez no Brasil, foram consultados potenciais clientes, fornecedores, acionistas e possíveis grupos afetados pelo desempenho da empresa e de suas lideranças .

Estiveram sob análise os resultados econômicos-financeiros, a qualidade dos produtos, a reputação interna, a ética, a dimensão internacional e também a capacidade inovadora de cada empresa.

Para avaliar os líderes, a visão estratégica e comercial são dois dos sete pilares que sustentam a pesquisa. A capacidade inovar, unir suas equipes, fomentar a ética, se projetar internacionalmente e se comunicar completam os critérios de análise de lideranças.

Adrián Cordero, diretor geral do Merco, diz que há mais de 12 anos a instituição busca aprimorar a precisão dos dados coletados junto aos entrevistados. “Uma vez que a reputação corporativa de uma empresa provém das avaliações dos seus diferentes stakeholders, a nossa metodologia é obter esta informação da forma mais precisa e representativa possível”, diz.

Entre analistas financeiros, associações, sindicatos, organizações do terceiro setor e jornalistas, a estratégia é adaptar o formato da pesquisa a cada país em questão. O Merco contou com a experiência do Ibope para levantamento das informações do Merco Brasil.

Particularidades

Para conhecer a relevância de empresas e líderes de cada país, o aprofundamento no cenário local se torna condição indispensável para uma boa apuração.

Diferente de outros países – o Merco já faz levantamentos em outras nove localidades -, por aqui, Cordero notou uma forte presença das empresas locais em comparação ao posicionamento das multinacionais.


“A presença de brasileiras é bastante acentuada, especialmente entre as dez melhores”, diz o diretor geral do Merco. No entanto, o maior destaque é do setor automotivo, graças à relevância desse mercado na economia nacional.

Desafio

Cordero explica que maior dificuldade das edições inaugurais em cada país é convencer os gestores e especialistas a responderem aos questionários da pesquisa. “Esta dificuldade diminui à medida que o Merco publica novas edições, já que a metodologia normalmente gera uma melhor receptividade por parte dos diferentes grupos.”

A vasta população e área do Brasil toram esse obstáculo ainda maior. “Com a entrada do Merco no México, no Brasil agora, e, em breve, na Alemanha, nosso monitor enfrenta o desafio de estar presente em três países que são modelos econômicos e de desenvolvimento”, afirma.

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