Como a Metalfrio está reduzindo custos com viagens e reuniões
Instalação de equipamentos de videoconferência está poupando tempo e dinheiro da empresa
Da Redação
Publicado em 26 de novembro de 2010 às 15h21.
São Paulo - Desde que instalou um sistema de videoconferência nas unidades de São Paulo e do Mato Grosso do Sul, há três meses, a Metalfrio já economizou entre 50 e 60 passagens e despesas de executivos com viagens entre os dois estados. Com planos de estender o uso dessa tecnologia para filiais de outros países, como a Rússia (que está em fase inicial de instalação), a empresa já investiu 42.000 reais no sistema, cuja finalidade é melhorar a qualidade de vida dos executivo.
“É muito cansativo viajar o tempo todo, pegar trânsito, avião, ir para a rodoviária por causa de uma reunião. Com a videoconferência, esse problema é evitado”, afirma André Ricardo Raimundo, coordenador de infra-estrutura de TI da Metalfrio. Antes de ter esse equipamento, toda semana, cerca de cinco membros da companhia faziam viagens de negócios entre as filiais brasileiras. Já as excursões para a Rússia giram em torno de três a quatro por ano.
André Raimundo acredita que o equipamento instalado em São Paulo e no Mato Grosso do Sul vai dar o retorno financeiro completo em 12 meses. Já a instalação na Rússia deve “se pagar” em cerca de três meses. Segundo Rubens Branchini Martins, diretor comercial da Eletrônica Santana, empresa do mercado de videoconferência, o retorno financeiro varia de empresa para empresa, de acordo com a freqüência de viagens e deslocamentos para reuniões. Além da economia, ele também ressalta a questão ambiental, uma vez que menos viagens resultam em menos emissão de gases poluentes na atmosfera.
Expansão
Martins afirma que cada vez mais empresas têm aderido a esse tipo de serviço. “A tendência é que as videoconferências consigam substituir todas as reuniões. Nós, latinos, ainda temos aquela exigência do toque, do aperto de mão, do abraço, mas isso vai mudar bastante, com esses avanços”, diz. De acordo com o diretor comercial da Eletrônica Santana, uma novidade deste serviço é que tem sido mais usado para substituir reuniões em lugares mais próximos. “Junto com o fenômeno de congestionamentos caóticos, as empresas estão encontrando isso como solução”.
Outro ponto que ele ressalta é a recente queda nos preços dos equipamentos, que tem permitido as pequenas e médias empresas adotarem o sistema. Há aproximadamente cinco anos, um equipamento custava cerca de 50.000 dólares, hoje custa 10.000 dólares, segundo Martins. Para ele, o barateamento e as vantagens práticas das videoconferências vão permitir uma expansão ainda maior. “Do mesmo jeito que hoje é comum todo mundo ter um telefone na mesa, acredito que será comum, daqui a alguns anos, cada um ter uma telinha do lado do computador para conversarmos com as pessoas e olhar para elas enquanto isso”, diz.
São Paulo - Desde que instalou um sistema de videoconferência nas unidades de São Paulo e do Mato Grosso do Sul, há três meses, a Metalfrio já economizou entre 50 e 60 passagens e despesas de executivos com viagens entre os dois estados. Com planos de estender o uso dessa tecnologia para filiais de outros países, como a Rússia (que está em fase inicial de instalação), a empresa já investiu 42.000 reais no sistema, cuja finalidade é melhorar a qualidade de vida dos executivo.
“É muito cansativo viajar o tempo todo, pegar trânsito, avião, ir para a rodoviária por causa de uma reunião. Com a videoconferência, esse problema é evitado”, afirma André Ricardo Raimundo, coordenador de infra-estrutura de TI da Metalfrio. Antes de ter esse equipamento, toda semana, cerca de cinco membros da companhia faziam viagens de negócios entre as filiais brasileiras. Já as excursões para a Rússia giram em torno de três a quatro por ano.
André Raimundo acredita que o equipamento instalado em São Paulo e no Mato Grosso do Sul vai dar o retorno financeiro completo em 12 meses. Já a instalação na Rússia deve “se pagar” em cerca de três meses. Segundo Rubens Branchini Martins, diretor comercial da Eletrônica Santana, empresa do mercado de videoconferência, o retorno financeiro varia de empresa para empresa, de acordo com a freqüência de viagens e deslocamentos para reuniões. Além da economia, ele também ressalta a questão ambiental, uma vez que menos viagens resultam em menos emissão de gases poluentes na atmosfera.
Expansão
Martins afirma que cada vez mais empresas têm aderido a esse tipo de serviço. “A tendência é que as videoconferências consigam substituir todas as reuniões. Nós, latinos, ainda temos aquela exigência do toque, do aperto de mão, do abraço, mas isso vai mudar bastante, com esses avanços”, diz. De acordo com o diretor comercial da Eletrônica Santana, uma novidade deste serviço é que tem sido mais usado para substituir reuniões em lugares mais próximos. “Junto com o fenômeno de congestionamentos caóticos, as empresas estão encontrando isso como solução”.
Outro ponto que ele ressalta é a recente queda nos preços dos equipamentos, que tem permitido as pequenas e médias empresas adotarem o sistema. Há aproximadamente cinco anos, um equipamento custava cerca de 50.000 dólares, hoje custa 10.000 dólares, segundo Martins. Para ele, o barateamento e as vantagens práticas das videoconferências vão permitir uma expansão ainda maior. “Do mesmo jeito que hoje é comum todo mundo ter um telefone na mesa, acredito que será comum, daqui a alguns anos, cada um ter uma telinha do lado do computador para conversarmos com as pessoas e olhar para elas enquanto isso”, diz.
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