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Comércio, bancos e telefônicas lideram reclamações de clientes, diz Procon/DF

Problemas enfrentados pelos consumidores “estão estatisticamente parecidos, mas no Distrito Federal há menos casos de desrespeito", segundo diretor

Procon: trabalho educativo será desenvolvido, com maior ênfase a partir de 2012, para conscientizar sobre os direitos das classes C, D e E (J. F. Diorio/Agência Estado)

Procon: trabalho educativo será desenvolvido, com maior ênfase a partir de 2012, para conscientizar sobre os direitos das classes C, D e E (J. F. Diorio/Agência Estado)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2011 às 19h10.

Brasília – A maioria das reclamações que chegam ao Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon/DF) estão relacionadas ao comércio, a instituições do mercado financeiro e a companhias telefônicas. Um trabalho educativo será desenvolvido, com maior ênfase a partir de 2012, para conscientizar sobre os direitos das classes C, D e E, que "estão entrando com maior força no mercado consumidor", explicou o diretor-geral, Oswaldo Morais.

Os problemas enfrentados pelos consumidores “estão estatisticamente parecidos, mas no Distrito Federal há menos casos de desrespeito", disse Morais durante a comemoração dos 21 anos de criação do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90). Para ele, o fato de o Procon poder arbitrar multas que vão de R$ 400 a R$ 6 milhões inibe um volume maior de irregularidades.

Neste domingo (11), o Procon/DF montou barracas nas proximidades da Feira do Guará e distribuiu material educativo sobre as relações de consumo, mas o forte calor registrado na cidade reduziu a frequência do público para conversar com os técnicos.

O policial federal aposentado Mário Magno nunca usou os serviços de defesa do consumidor e disse que prefere arcar com pequenos prejuízos a perder tempo reclamando. Magno é gaúcho e está em Brasília há quatro anos. Citando casos de conhecidos que já batalharam por direitos nos órgãos de defesa do consumidor, Magno ressaltou que no Rio Grande do Sul é mais difícil conseguir êxito numa reclamação do que no DF.

A cabeleireira Isabel Santos disse que procurou o Procon para reclamar de um banco que devolveu um cheque dela por duas vezes, mesmo tendo fundos. Foi um caso de desorganização e burocracia, segundo ela, que acabou entrando na Justiça para pleitear indenização por perdas e por danos morais, já que não aceitou a retratação da instituição financeira.

Já o policial bombeiro Caetano de Souza teve problemas há alguns anos com uma companhia telefônica, que passou a cobrar a conta "de forma exagerada", fora do compromisso do contrato. Ele teve êxito na solução por meio do Procon, mas o processo levou quase 6 meses.

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