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GM renegocia contratos e até corta café de funcionários

Pé no freio: as medidas de eliminação de custos, vão desde o corte do cafezinho para funcionários à renegociação de contratos com fornecedores

Pé no freio: as medidas de eliminação de custos, vão desde o corte do cafezinho para funcionários à renegociação de contratos com fornecedores (Diego Giudice/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2015 às 14h52.

São Paulo - Em meio à crise que leva as vendas de veículos novos no Brasil a caírem mais de 20% neste ano, a General Motors (GM) tem tomado uma série de medidas de eliminação de custos, que vão desde o corte do cafezinho para funcionários à renegociação de contratos com fornecedores, tanto os fechados em moeda nacional como em dólar, afirmou nesta terça-feira, 29, o presidente da montadora no Brasil, Santiago Chamorro.

"Hoje, todos esses contratos são alvos de conversação com fornecedores", comentou o executivo, em entrevista, após participar de fórum promovido pela revista Quatro Rodas.

De acordo com Chamorro, a renegociação com fornecedores tem sido uma prática adotada nesse período de alta dos preços de insumos não só pela GM, mas todas as montadoras. Para ele, não fazer isso significa perder volume de vendas e competitividade.

Chamorro lembrou que a montadora também tem adotado medidas de corte de produção. Segundo ele, durante toda esta semana, metalúrgicos das fábricas de Mogi das Cruzes e de São Caetano do Sul, interior de São Paulo, estão em "day-off" (folgas).

A montadora também está estudando aderir ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE) nas unidades de São Caetano e Gravataí (RS). As negociações com o sindicato, contudo, ainda não começaram.

"Estamos avaliando as medidas mês a mês e usando todas as ferramentas para manter o nível de produção adequado", afirmou. O presidente da GM no Brasil reconheceu, contudo, que se o mercado nacional intensificar a queda, a montadora terá de reavaliar a estratégia utilizada até agora. De janeiro a agosto, os emplacamentos acumulam queda de 21,4% ante igual período de 2014.

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"Hoje, todos esses contratos são alvos de conversação com fornecedores", comentou o executivo, em entrevista, após participar de fórum promovido pela revista Quatro Rodas.

De acordo com Chamorro, a renegociação com fornecedores tem sido uma prática adotada nesse período de alta dos preços de insumos não só pela GM, mas todas as montadoras. Para ele, não fazer isso significa perder volume de vendas e competitividade.

Chamorro lembrou que a montadora também tem adotado medidas de corte de produção. Segundo ele, durante toda esta semana, metalúrgicos das fábricas de Mogi das Cruzes e de São Caetano do Sul, interior de São Paulo, estão em "day-off" (folgas).

A montadora também está estudando aderir ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE) nas unidades de São Caetano e Gravataí (RS). As negociações com o sindicato, contudo, ainda não começaram.

"Estamos avaliando as medidas mês a mês e usando todas as ferramentas para manter o nível de produção adequado", afirmou. O presidente da GM no Brasil reconheceu, contudo, que se o mercado nacional intensificar a queda, a montadora terá de reavaliar a estratégia utilizada até agora. De janeiro a agosto, os emplacamentos acumulam queda de 21,4% ante igual período de 2014.

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