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Com aumento de produção, Vale pode comprar navio

Segundo diretor-executivo, a preferência é pela contratação de navios para sustentar o aumento do volume exportado

Caminhão da Vale transportando minérios de ferro na mina de Brucutu, em Barão de Cocais (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2014 às 18h30.

Rio - Com a previsão de aumento de produção, a Vale analisa a possibilidade de contratar ou comprar navios , afirmou o diretor-executivo de Ferrosos e Estratégia da Vale , José Carlos Martins.

"É certo que com o aumento de volume exportado nós vamos precisar contratar mais navios ou comprar, aquilo que for mais eficiente financeiramente", afirmou Martins durante o Encontro Nacional de Comércio Exterior 2014, no Rio.

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Neste momento, segundo ele, a preferência é pela contratação. Ou seja, fechar contrato de longo prazo para uso do navio.

O potencial de aumento de produção da companhia está no sistema Norte, onde é esperadA uma elevação de 130 milhões de toneladas. Além disso, o sistema sul cresceria outros 20 milhões, com aumento de volume de 150 milhões de toneladas em 2018.

Acima da meta

A respeito da possibilidade da empresa fechar o ano com produção de minério de ferro acima das metas (312 milhões de toneladas), disse que "até agora a produção tem se desenvolvido um pouco melhor do que a expectativa".

Ele ponderou que a atividade da companhia é muito sujeita a fenômenos, como os climáticos.

"Agora, a nossa expectativa é de que realmente a gente consiga apresentar para o mercado uma performance um pouco melhor do que a gente prometeu".

Sobre os preços, disse que não há previsão.

"A gente tem que ter custo para competir seja lá qual for o preço que vier. O que achamos é que como o primeiro semestre teve um crescimento de oferta muito maior do que está previsto para o segundo semestre, a gente acha que pode haver uma pequena recuperação".

A respeito de previsões de que o preço do minério de ferro irá para US$ 80 a tonelada, afirmou que a Vale está preparada para competir seja o preço que vier.

"A nossa expectativa é de que se o preço for US$ 80 muita gente não teria condição de participar e o preço recuperaria."

Martins acrescentou que não sabe quais foram as premissas usadas na análise. "Pode ter usado uma premissa de que todo mundo continua no mercado."

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