Colapso de fortuna de Eike atinge André Esteves
O patrimônio de Esteves caiu US$ 1,3 bilhão desde que o BTG firmou acordo com a EBX, em março, segundo o Índice de Bilionários da Bloomberg
Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2013 às 11h48.
São Paulo – A perda de fortuna de Eike Batista , de já chega a US$ 30 bilhões, está afetando a fortuna de outro bilionário brasileiro, André Esteves.
A fortuna de Esteves caiu US$ 1,3 bilhão desde que o BTG firmou acordo com a EBX, em março, segundo o Índice de Bilionários da Bloomberg.
A companhia petrolífera de Batista, a OGX Petróleo Gás Participações, anunciou nesta semana que deterá a produção do seu único poço ativo, disparando uma queda de 10 por cento nas ações do BTG em apenas 3 dias.
O patrimônio de Esteves é estimado em US$ 3,55 bilhões, com maior peso para sua participação de 22 por cento no BTG, com sede em São Paulo.
As companhias dirigidas por Batista, 56, devem aproximadamente R$ 650 milhões (US$ 286 milhões) ao BTG, informou uma pessoa com conhecimento direto do assunto.
O banco cancelou uma linha de crédito de US$ 1 bilhão que fazia parte do acordo firmado em março, segundo a pessoa, sem dizer quando a decisão foi tomada.
Batista usou ações de suas companhias abertas, cujos nomes sempre acabam com “X”, como garantia de parte dos empréstimos, segundo a pessoa. As ações da OGX despencaram 91 por cento neste ano.
“O mercado está preocupado com a exposição dos bancos às companhias X, mas é necessário determinar quão exposto está cada banco segundo seu tamanho”, disse Eduardo Carlier, gestor da unidade brasileira da companhia Schroders Plc com sede em Londres, em entrevista por telefone. “Como o BTG tem um valor de mercado menor, ele tende a sofrer mais do que outros bancos”.
A exposição do Itaú
O Itaú Unibanco Holding SA, o maior banco brasileiro em valor de mercado, possui por volta de R$ 1,24 bilhão em risco em companhias ligadas a Batista, ou 1,4 por cento do seu capital regulatório, segundo escreveu nesta semana Alessandro Arlant, analista do Bank of America Corp.
Desde o acordo com a EBX Group Co. de Batista, controladora da OGX, as ações do BTG recuaram 26 por cento. No mesmo período, o Itaú perdeu 17 por cento e o segundo maior banco do Brasil em valor de mercado, o Banco Bradesco SA, caiu 18 por cento.
A fortuna de Esteves, que chegava a US$ 4,85 bilhões em março, agora é de US$ 3,55 bilhões, segundo dados compilados pela Bloomberg, ao passo que Batista perdeu mais de US$ 30 bilhões desde março de 2012. No mês passado, ele saiu da lista das 200 pessoas mais ricas do mundo, segundo o Índice de Bilionários da Bloomberg.
O BTG e a EBX recusaram-se a fazer declarações a respeito.
Com o acordo feito em março, o BTG ajudou as companhias de Batista, como a OGX e a companhia de energia MPX Energia SA, a vender ativos. As vendas não conseguiram evitar um corte de rating da dívida feito pela Standard &Poor’s, que deixou o rating em CCC nesta semana, oito graus abaixo do grau de investimento.
São Paulo – A perda de fortuna de Eike Batista , de já chega a US$ 30 bilhões, está afetando a fortuna de outro bilionário brasileiro, André Esteves.
A fortuna de Esteves caiu US$ 1,3 bilhão desde que o BTG firmou acordo com a EBX, em março, segundo o Índice de Bilionários da Bloomberg.
A companhia petrolífera de Batista, a OGX Petróleo Gás Participações, anunciou nesta semana que deterá a produção do seu único poço ativo, disparando uma queda de 10 por cento nas ações do BTG em apenas 3 dias.
O patrimônio de Esteves é estimado em US$ 3,55 bilhões, com maior peso para sua participação de 22 por cento no BTG, com sede em São Paulo.
As companhias dirigidas por Batista, 56, devem aproximadamente R$ 650 milhões (US$ 286 milhões) ao BTG, informou uma pessoa com conhecimento direto do assunto.
O banco cancelou uma linha de crédito de US$ 1 bilhão que fazia parte do acordo firmado em março, segundo a pessoa, sem dizer quando a decisão foi tomada.
Batista usou ações de suas companhias abertas, cujos nomes sempre acabam com “X”, como garantia de parte dos empréstimos, segundo a pessoa. As ações da OGX despencaram 91 por cento neste ano.
“O mercado está preocupado com a exposição dos bancos às companhias X, mas é necessário determinar quão exposto está cada banco segundo seu tamanho”, disse Eduardo Carlier, gestor da unidade brasileira da companhia Schroders Plc com sede em Londres, em entrevista por telefone. “Como o BTG tem um valor de mercado menor, ele tende a sofrer mais do que outros bancos”.
A exposição do Itaú
O Itaú Unibanco Holding SA, o maior banco brasileiro em valor de mercado, possui por volta de R$ 1,24 bilhão em risco em companhias ligadas a Batista, ou 1,4 por cento do seu capital regulatório, segundo escreveu nesta semana Alessandro Arlant, analista do Bank of America Corp.
Desde o acordo com a EBX Group Co. de Batista, controladora da OGX, as ações do BTG recuaram 26 por cento. No mesmo período, o Itaú perdeu 17 por cento e o segundo maior banco do Brasil em valor de mercado, o Banco Bradesco SA, caiu 18 por cento.
A fortuna de Esteves, que chegava a US$ 4,85 bilhões em março, agora é de US$ 3,55 bilhões, segundo dados compilados pela Bloomberg, ao passo que Batista perdeu mais de US$ 30 bilhões desde março de 2012. No mês passado, ele saiu da lista das 200 pessoas mais ricas do mundo, segundo o Índice de Bilionários da Bloomberg.
O BTG e a EBX recusaram-se a fazer declarações a respeito.
Com o acordo feito em março, o BTG ajudou as companhias de Batista, como a OGX e a companhia de energia MPX Energia SA, a vender ativos. As vendas não conseguiram evitar um corte de rating da dívida feito pela Standard &Poor’s, que deixou o rating em CCC nesta semana, oito graus abaixo do grau de investimento.