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CSN investirá R$ 1,3 bilhão na Transnordestina

Objetivo é fazer com que a empresa tenha autosuficiência em logística. Conclusão do projeto está prevista para 2012

CSN: aciaria da companhia em Volta Redonda-RJ (.)

Tatiana Vaz

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

São Paulo - O vice-presidente financeiro da CSN, Paulo Penido Marques, afirmou hoje (11/08) durante a teleconferência de resultados que a companhia investirá cerca de 1,3 bilhão de reais este ano na construção da ferrovia Nova Transnordestina.

O valor equivale a mais de um terço do total que será investido pela companhia este ano, de 3,4 bilhões - o que comprova quanto o projeto é importante para a CSN hoje. De acordo com o executivo, 535 milhões de reais já foram aportados na ferrovia no primeiro semestre. A previsão é de que a obra seja concluída em 2012.

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"Nosso custo por quilometro é um dos menores do mundo - nosso cuidado com a execução é muito grande", afirmou Marques. "Estamos com a toda fixação e trilhos praticamente prontas e, até o final de 2012, devemos operar essa linha nova e, ai sim, começar a obter ganhos com ela".

Avaliada em 4,5 bilhões de reais, a Nova Transnordestina foi idealizada por Benjamin Steinbruch, cujas empresas CSN e Taquari controlam a Cia. Ferroviária do Nordeste. Além das duas empresas privadas, boa parte dos recursos envolvidos no projeto virá do Finor (Fundo de Investimento do Nordeste) e do FDNE (Fundo de Desenvolvimento do Nordeste). Esses fundos, administrados pelo Banco do Nordeste do Brasil (BNB), participam com recursos que serão transformados em participação acionária.

Para a CSN, a importância do projeto está no ganho de logística que a empresa ganhará quando concluído a obra. A ferrovia terá capacidade para transportar 30 milhões de toneladas de carga por ano. No total, terá 1.728 quilômetros de extensão - 955 são compartilhados com a Transnordestina Logística. A malha passará por diversas cidades de Pernambuco e Piauí e facilitará a entrega de materiais nos portes de Suape e Pecém.

"Nossa intenção com os investimentos na Transnordestina, além dos portos e participação na MRS, é fazer da CSN uma empresa de mineração autosuficiente em logística, com a integração dos meios que usamos para fazer entregas aos clientes", disse Marques.

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