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Citröen espera elevar em 11% vendas no Brasil em 2012

A companhia, que integra o grupo PSA Peugeot Citröen, espera com isso alcançar 2,7 % de participação de mercado no Brasil

O modelo da Citröen também chegará em meio ao plano de investimento de 3,7 bilhões de reais da PSA no país entre 2010 e 2015 (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2012 às 15h20.

São Paulo - A Citröen espera obter em 2012 um crescimento de vendas de 11 % no Brasil, num desempenho melhor do que o previsto pela indústria para o setor, afirmou nesta quinta-feira o presidente da marca francesa para o país, Francesco Abbruzzesi.

A companhia, que integra o grupo PSA Peugeot Citröen, espera com isso alcançar 2,7 % de participação de mercado no Brasil, depois de ter encerrado 2011 na nona posição do ranking de vendas, com 2,6 %, atrás de nomes como Honda, Toyota, Hyundai e Renault.

Apesar da expectativa de crescimento nas vendas -acima dos 4 a 5 % estimados para o setor pela associação de montadoras, Anfavea- os emplacamentos da Citröen no primeiro trimestre acumulam uma queda de 26,5 % em relação ao mesmo período de 2011, enquanto o mercado de automóveis e comerciais leves recuou 0,6 %.

"A gente já previa que o primeiro trimestre seria mais baixo em termos de vendas, porque estamos concentrados no nosso desenvolvimento daqui para frente", disse Abbruzzesi, que assumiu o comando da marca francesa no Brasil em novembro passado.

"O segundo trimestre também vai ser desafiador", disse o executivo, citando que o desempenho "atípico" da indústria nos três primeiros meses do ano foi afetado por redução na oferta de crédito ao consumo diante da alta na inadimplência.

Evitando comentar sobre estratégia para os próximos meses no Brasil, o executivo lançou nesta quinta-feira um espaço de contato da Citröen com os consumidores, para reforçar o conceito premium da marca entre o público de mais alta renda na badalada região da rua Oscar Freire, em São Paulo. O espaço é o primeiro no mundo fora da França, onde a montadora tem uma loja conceitual na avenida Champs-Élysées, em Paris.

Além do espaço, a montadora exibiu o compacto DS3, importado da França e que começará a ser vendido no Brasil por volta de junho. O executivo não revelou preço, mas afirmou que ele chegará para competir com modelos como o Mini, da BMW, vendido no país por cerca de 80 mil reais.

O carro chegará em um momento em que a BMW avalia a instalação de sua fábrica no Brasil e em que marcas como a General Motors, que na véspera confirmou lançamento do modelo Sonic, apostam no segmento de compactos premium no país.

O modelo da Citröen também chegará em meio ao plano de investimento de 3,7 bilhões de reais da PSA no país entre 2010 e 2015. Os recursos serão usados na duplicação da capacidade da fábrica em Porto Real (RJ), para 300 mil carros em 2015 e expansão da capacidade de produção de motores de 280 mil para 400 mil por ano.

Segundo Abbruzzesi, as montadoras ainda estão avaliando o novo regime automotivo -lançado pelo governo no início do mês e que ampliou exigências de investimento no país em troca de redução tributária- mas mostrou confiança no cenário para a Citröen.

"Estamos há 10 anos com fábrica no Brasil e, hoje, 90 % do que vendemos no país é produzido no Brasil e Mercosul (Argentina)", disse ele.

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São Paulo - A Citröen espera obter em 2012 um crescimento de vendas de 11 % no Brasil, num desempenho melhor do que o previsto pela indústria para o setor, afirmou nesta quinta-feira o presidente da marca francesa para o país, Francesco Abbruzzesi.

A companhia, que integra o grupo PSA Peugeot Citröen, espera com isso alcançar 2,7 % de participação de mercado no Brasil, depois de ter encerrado 2011 na nona posição do ranking de vendas, com 2,6 %, atrás de nomes como Honda, Toyota, Hyundai e Renault.

Apesar da expectativa de crescimento nas vendas -acima dos 4 a 5 % estimados para o setor pela associação de montadoras, Anfavea- os emplacamentos da Citröen no primeiro trimestre acumulam uma queda de 26,5 % em relação ao mesmo período de 2011, enquanto o mercado de automóveis e comerciais leves recuou 0,6 %.

"A gente já previa que o primeiro trimestre seria mais baixo em termos de vendas, porque estamos concentrados no nosso desenvolvimento daqui para frente", disse Abbruzzesi, que assumiu o comando da marca francesa no Brasil em novembro passado.

"O segundo trimestre também vai ser desafiador", disse o executivo, citando que o desempenho "atípico" da indústria nos três primeiros meses do ano foi afetado por redução na oferta de crédito ao consumo diante da alta na inadimplência.

Evitando comentar sobre estratégia para os próximos meses no Brasil, o executivo lançou nesta quinta-feira um espaço de contato da Citröen com os consumidores, para reforçar o conceito premium da marca entre o público de mais alta renda na badalada região da rua Oscar Freire, em São Paulo. O espaço é o primeiro no mundo fora da França, onde a montadora tem uma loja conceitual na avenida Champs-Élysées, em Paris.

Além do espaço, a montadora exibiu o compacto DS3, importado da França e que começará a ser vendido no Brasil por volta de junho. O executivo não revelou preço, mas afirmou que ele chegará para competir com modelos como o Mini, da BMW, vendido no país por cerca de 80 mil reais.

O carro chegará em um momento em que a BMW avalia a instalação de sua fábrica no Brasil e em que marcas como a General Motors, que na véspera confirmou lançamento do modelo Sonic, apostam no segmento de compactos premium no país.

O modelo da Citröen também chegará em meio ao plano de investimento de 3,7 bilhões de reais da PSA no país entre 2010 e 2015. Os recursos serão usados na duplicação da capacidade da fábrica em Porto Real (RJ), para 300 mil carros em 2015 e expansão da capacidade de produção de motores de 280 mil para 400 mil por ano.

Segundo Abbruzzesi, as montadoras ainda estão avaliando o novo regime automotivo -lançado pelo governo no início do mês e que ampliou exigências de investimento no país em troca de redução tributária- mas mostrou confiança no cenário para a Citröen.

"Estamos há 10 anos com fábrica no Brasil e, hoje, 90 % do que vendemos no país é produzido no Brasil e Mercosul (Argentina)", disse ele.

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