Cisco lança primeiro centro de inovação em cibersegurança do Brasil
Líder mundial de tecnologia e segurança para a internet, a empresa tem investido em startups e na formação de profissionais da área
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Publicado em 18 de agosto de 2021 às 09h00.
Última atualização em 18 de agosto de 2021 às 14h01.
A transformação digital já faz parte do dia a dia dos brasileiros e, durante a pandemia, a dependência das redes ficou bastante evidente. Por outro lado, as ameaças cibernéticas também têm avançado rapidamente.
Uma pesquisa recente da Cisco apontou que 40% das empresas no mundo relataram uma ocorrência relevante de segurança nos dois últimos anos.
Atenta à importância da segurança para as empresas e governos avançarem ainda mais em sua jornada digital, a Cisco Secure – líder mundial de tecnologia e segurança corporativa –, tem investido em iniciativas que mudarão a percepção do mercado nacional sobre o tema.
Webinar sobre ransomware
O assunto será pauta do webinar “Defesa Anti-Ransomware, Conhecendo o Inimigo”, que acontecerá no dia 2 de setembro, às 11h. Nele, o speaker Fernando Zamai, líder de cibersegurança da Cisco, fará uma análise de como funcionam os mecanismos destes golpes virtuais, suas principais características e os desafios para detectá-los.
Ransomware, para quem não sabe, são ataques onde organizações criminosas sequestram arquivos de vítimas e exigem pagamentos como resgate; muitas vezes em criptomoedas. Só em 2020, eles movimentaram mais de 2 bilhões de reais.
“As fraudes e os ataques cibernéticos ficaram muito eficientes e sofisticados. Isso acaba afetando todo mundo, enquanto o defensor continua esperando a invasão acontecer para agir”, alerta Ghassan Dreibi, diretor de Cibersegurança da Cisco para América Latina.
Diante desse cenário, o executivo defende uma mudança de mentalidade, de compromisso e até de regulamentação. “Acreditamos que essa transformação passa pelo conceito da confiança zero”, diz. “É mais importante saber se defender depois que algo aconteceu ou estar preparado antes que aconteça?”, questiona.
Para promover uma internet mais segura, os esforços da Cisco estão concentrados em dois projetos no Brasil: o Cisco Secure CyberHub e o CiberEducação.
Cisco Secure CyberHub
A Cisco anunciou em junho o Movimento CyberTech Brasil, em parceria com a plataforma Distrito, e lançou também o Cisco Secure CyberHub, primeiro centro de inovação e experiências em segurança cibernética do país.
Localizado na região dos Jardins, em São Paulo, o novo espaço pretende fomentar startups e iniciativas voltadas à cibersegurança, apoiando a inovação e tratando a segurança digital de uma forma prática e clara, explicando a estrutura por trás de um ataque cibernético e da sua defesa, demonstrando a atuação de tecnologias e processos seguros, vitais nesse mundo digital.
“O objetivo é promover a discussão sobre segurança cibernética como um todo, com a mesma força que os agressores se estruturam, e nos preparar antes que o problema ocorra”, explica Dreibi. “Temos falado com empresas de cybersecurity, de certificados digitais, de soluções para hospitais; ou seja, de várias áreas, pois o centro não se restringe aos produtos Cisco”.
No vídeo a seguir o apresentador Zeca Camargo mostra em detalhes como funciona o Centro de Inovação e Experiências em Segurança Cibernética – o Cisco Secure CyberHub.
CiberEducação
Outro pilar importante dessa estratégia de colaboração é o fortalecimento de uma nova geração de profissionais capacitados para oferecer apoio operacional, de consultoria ou de venda de soluções. E falta muita gente nessa área – no mundo, a lacuna é de três milhões de pessoas.
Referência no setor, o programa de formação Networking Academy da Cisco já trazia um currículo sobre segurança, mas a grade era mais voltada a redes e comunicação de dados. Foi preciso reformular o curso de acordo com a nova realidade.
“Criamos uma extensão com foco em cybersecurity para expandir o conhecimento do mercado brasileiro, formar profissionais e ajudar que eles sejam absorvidos pelas empresas”, conta o diretor.
O projeto conta com a parceria de instituições de ensino, como o Senai, Centro Paula Souza e Escola de Comunicações do Exército Brasileiro. É uma formação técnica que dá uma base inicial para quem for seguir carreira em Engenharia da Computação, por exemplo, ainda estimulando a procura por outras áreas.
“O executivo de segurança hoje não é apenas o tecnólogo”, revela Dreibi. “Também há o braço direito do CEO ou do CTO, com um perfil muito mais colaborativo”.
Só no último ano, o programa formou mais de 1.700 profissionais capacitados para atuar em cibersegurança.
Quer saber mais sobre o cibersegurança? Acompanhe o webinar “Defesa Anti-Ransomware, Conhecendo o Inimigo”.
Quando: 2 de setembro
Horário: 11 horas
Onde: clique aqui para se inscrever