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Cinemark vende ingresso a 1 real em horários ociosos

Além da Segunda Imperdível e do Projeto Escola, a Cinemark tem outras estratégias para aumentar a ocupação de suas salas. Em março deste ano, durante uma semana, sete complexos nas cidades de Canoas, Campo Grande, Aracaju, Ribeirão Preto e São José dos Campos, participaram do projeto Festival Disney. Nesse período, durante horários considerados ociosos para […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h25.

Além da Segunda Imperdível e do Projeto Escola, a Cinemark tem outras estratégias para aumentar a ocupação de suas salas. Em março deste ano, durante uma semana, sete complexos nas cidades de Canoas, Campo Grande, Aracaju, Ribeirão Preto e São José dos Campos, participaram do projeto Festival Disney. Nesse período, durante horários considerados ociosos para a rede --- como na parte da manhã e início da tarde --- seis filmes antigos do estúdio como Vida de Inseto, Tarzan e Pequena Sereia, foram exibidos com o preço do ingresso a um 1 real.

No complexo Cinemark de Aracaju, onde a promoção teve o pior desempenho, o movimento da semana em relação a semana anterior cresceu 7%. Em Manaus, o aumento da ocupação chegou a 89%. Além de aumentar a freqüência nos complexos, o Festival Disney teve outro objetivo: chamar a atenção do público para A Era do Gelo e outros lançamentos da Disney que estrearam logo após o fim do Festival Disney. "É uma forma de aquecer o mercado", diz Adriana Cacace, gerente de marketing da Cinemark.

Uma iniciativa mais antiga, realizada há três anos, é o Projeta Brasil. Ela funciona assim: a Cinemark escolhe a segunda-feira mais próxima do dia 5 de novembro --- data em que se comemora o dia do cinema brasileiro --- para só exibir filmes nacionais nas suas 264 salas durante todo o dia, com ingressos ao preço único de 1 real.

A bilheteria arrecadada nesse dia não fica com a rede. É destinada para iniciativas de apoio à produção nacional. Em 2000, ela foi usada para a conservação da cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e, no ano passado, para premiar ganhadores dos festivais de cinema de Brasília e Gramado. Este ano, afirma Adriana, parte da renda será dividida entre os melhores filmes brasileiros eleitos pelo júri popular dos festivais de Brasília e Gramado. "A idéia é aproximar mais o público do cinema nacional", diz ela.

De acordo com Valmir Fernandes, diretor da Cinemark, o Projeta Brasil nasceu do desejo da rede de acabar com um estigma que a acompanhou no início das suas operações no Brasil. "As pessoas achavam que só exibiríamos filmes americanos ou muito comerciais em nossas salas", diz Fernandes. Eis os resultados do Projeta Brasil nas suas três edições --- em número de ingressos vendidos:

  • 2000 - 50 000
  • 2001 - 135 000
  • 2002 - 210 000
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