Fábrica: a Cia Hering encerrou março com um total de 638 lojas e mantém seu plano de abrir 30 novos pontos de venda no formato Hering Kids e 77 Hering Store em 2013. (Germano Lüders/Exame)
Da Redação
Publicado em 22 de abril de 2013 às 21h10.
São Paulo - O lucro líquido da varejista de vestuário Cia Hering recuou 1,2 % no primeiro trimestre na comparação anual, a 69,4 milhões de reais, informou a companhia nesta segunda-feira.
O resultado, pressionado por um menor resultado financeiro e impostos mais altos, ficou em linha com a média de estimativas de analistas consultados pela Reuters, que apontava para lucro de 71,6 milhões de reais.
O crescimento em base anual de 13,6 % do Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), para 102,2 milhões de reais, também teve impacto sobre a linha final do balanço, informou a Cia Hering. A margem Ebitda foi de 26,9 %, ante 27,5 % no primeiro trimestre de 2012.
A receita líquida de janeiro a março cresceu 16,2 % na mesma base de comparação, para 379,7 milhões de reais.
Segundo a empresa, o início das vendas no primeiro trimestre, com o período da liquidação de verão, foi fraco por conta da indisponibilidade de estoque nas lojas.
"A partir da entrada da coleção de outono nas lojas, que se deu após o Carnaval (...) tivemos resposta bastante positiva de vendas", disse em seu balanço de resultados.
"Adicionalmente, fizemos no trimestre o showroom da coleção de inverno, que também apresentou boas perspectivas para o segundo trimestre", adicionou.
A Cia Hering encerrou março com um total de 638 lojas e mantém seu plano de abrir 30 novos pontos de venda no formato Hering Kids e 77 Hering Store em 2013.
Os investimentos da varejista no primeiro trimestre foram de 8,5 milhões de reais, sendo a maior parte destinado à área de tecnologia da informação.
A Hering afirmou, ainda, que vai continuar apostando em seu potencial de crescimento orgânico em 2013, e que mantém otimista em relação a esta perspectiva.
"Após um início de ano com sinais positivos, normalização das operações, e o bom desempenho das coleções tanto na demanda de franqueados e multimarcas quanto nas vendas das lojas para o consumidor final indicam um cenário de crescimento nos próximos trimestres", disse.