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Chinesa Chery vai iniciar exportações em 2016

A montadora chinesa Chery pretende iniciar, no ano que vem, exportações do modelo Celer, produzido em Jacareí (SP)


	Chery Celer: previsão é que ao menos mil unidades sejam exportadas em 2016
 (Divulgação/Sala de imprensa Chery)

Chery Celer: previsão é que ao menos mil unidades sejam exportadas em 2016 (Divulgação/Sala de imprensa Chery)

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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2015 às 09h02.

São Paulo - A montadora chinesa Chery pretende iniciar, em 2016, exportações do modelo Celer, produzido em Jacareí (SP). O primeiro cliente será a Argentina, onde está em processo de homologação. A empresa também negocia com Colômbia, Peru e Uruguai.

A previsão é que ao menos mil unidades sejam exportadas em 2016. O volume deve aumentar quando a Chery passar a produzir no País o compacto QQ e o utilitário Tiggo 5, ambos previstos para o próximo ano.

O grupo iniciou operações em fevereiro, em plena crise econômica e política, e opera com 10% de sua capacidade, de 50 mil carros anuais. Luis Curi, vice-presidente da Chery do Brasil, disse que a produção este ano será de apenas 5 mil veículos. Para o próximo, a previsão é de 8 mil a 10 mil unidades, das quais mil serão exportadas.

"Este ano não foi fácil, mas estamos aprendendo com os erros", disse Curi. Um deles foi ter iniciado a produção com um modelo de pequeno porte, segmento que mais perdeu vendas em razão da queda da renda da população e da falta de crédito.

A aposta agora é nos utilitários-esportivos, segmento que vem crescendo com a chegada de novos produtos, como o Honda HR-V e o Jeep Renegade. A ideia é ter três versões do Tiggo em produção até 2017.

O grupo mantém o projeto de ter um parque de fornecedores com 25 empresas próximo à fábrica, a maioria deles chineses. Oito já estão em fase adiantada de negociações, disse Curi.

Para melhorar a imagem de segurança dos carros da marca, Curi informou que, em 2016, exemplares serão enviados para o Latin NCAP, entidade independente que testa a segurança dos veículos da região. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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