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China multa joint venture da GM na China em US$29 milhões

O órgão regulador de Xangai afirmou que vai multar a parceria por definir preços mínimos em certos modelos do Cadillac, do Chevy e do Buick

GM: a multa ocorre após declarações do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, questionando a política chinesa (.)

GM: a multa ocorre após declarações do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, questionando a política chinesa (.)

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Reuters

Publicado em 23 de dezembro de 2016 às 15h42.

Pequim - A China vai multar a joint venture da General Motors em 201 milhões de iuanes (29 milhões de dólares) por prática de monopólio, informou a televisão estatal na sexta-feira, encerrando especulações após uma autoridade alertar sobre a possibilidade de sanções contra a montadora.

O órgão regulador de preços de Xangai afirmou que vai multar a parceria da GM com a maior montadora da China, a SAIC Motor, por definir preços mínimos em certos modelos do Cadillac, do Chevy e do Buick, de acordo com a China Central Television.

"A GM respeita totalmente as leis e regras locais onde quer que operemos", disse a fabricante norte-americana de automóveis em comunicado enviado por email.

"Daremos total apoio à nossa parceria na China para garantir que todas as ações apropriadas sejam tomadas com relação a este assunto."

A SAIC não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

A multa ocorre após declarações do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, questionando a política chinesa e a nomeação como consultor comercial de Peter Navarro, linha dura sobre comércio com o gigante asiático.

Não há, porém, evidência de que a pena seja uma forma de retaliação.

Na semana passada, uma autoridade da Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento disse ao jornal estatal China Daily que a comissão multaria uma montadora dos EUA por comportamento de monopólio.

Fontes da indústria automotiva afirmaram à Reuters que a investigação já estava em andamento antes dos recentes comentários de Trump, que aumentaram temores de que a China estaria se aproveitando do caso para enviar uma mensagem ao governo norte-americano.

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