Royal Bank of Scotland: o banco foi devastado pela aquisição do banco holandês ABN Amro em 2007, pouco antes do começo da crise (Oli Scarff/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 12 de junho de 2013 às 22h12.
São Paulo - O banco britânico Royal Bank of Scotland, que foi resgatado pelo Estado, disse nesta quarta-feira que seu diretor executivo decidiu renunciar depois de cinco anos no cargo.
O governo britânico possui 81% do RBS após um resgate, na esteira da crise financeira de 2008, de 45,5 bilhões de libras, com o dinheiro dos contribuintes, o transformando no maior banco resgatado do mundo.
O banco foi devastado pela aquisição do banco holandês ABN Amro em 2007, pouco antes do começo da crise.
"O conselho de diretores do The Royal Bank of Scotland Group plc (RBS) anuncia hoje que Stephen Hester deixará o cargo de diretor executivo do grupo no final deste ano", informou um comunicado.
"O conselho acredita que um processo de sucessão ordenado dará tempo ao novo CEO para preparar o processo de privatização e conduzirá o banco nos próximos anos".
"Stephen não estava apto a assumir o compromisso do começo ao fim depois de cinco anos no cargo".
Hester disse nesta quarta-feira que o grupo agora estava pronto para se preparar para um retorno ao setor privado.
"Agora estamos em uma posição em que o governo pode começar a se preparar para privatizar o RBS", disse Hester.
"Enquanto liderar o processo seria o fim de um incrível capítulo incrível para mim, o ideal para a empresa é que ele seja liderado por alguém no começo de sua jornada".
O banco acrescentou que a busca pelo sucessor de Hester será liderada pelo presidente Philip Hampton.