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CEO da ThyssenKrupp pede mais tempo para reestruturação

Heinrich Hiesinger vem tentando mudar o foco da ThyssenKrupp do volátil setor de aço para produtos e serviços de maior margem

ThyssenKrupp: às 11h15, as ações da ThyssenKrupp subiam 2,7 por cento, a 19,20 euros, após Hiesinger confirmar que o grupo estava esperando um lucro operacional ajustado de 1 bilhão de euros este ano (Wolfgang Rattay/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2014 às 10h53.

Bochum - O presidente-executivo da siderúrgica ThyssenKrupp , Heinrich Hiesinger, pediu a acionistas da siderúrgica que sejam pacientes, enquanto ele completa o que vem provando ser uma problemática reestruturação da empresa.

Desde que se tornou CEO há três anos, Hiesinger vem tentando mudar o foco da ThyssenKrupp, outrora símbolo do talento industrial da Alemanha, do volátil setor de aço para produtos e serviços de maior margem, tais como elevadores, instalações industriais e peças para automóveis de alto desempenho.

Seus esforços, porém, foram cercados por retrocessos. A ThyssenKrupp divulgou três anos consecutivos de perdas, foi obrigada a pedir dinheiro aos acionistas em função de suas deterioradas finanças, viu grandes negócios terem sido apenas parcialmente bem sucedidos, e teve que lidar com questões de compliance que surgiram, que se mostraram caras e embaraçosas.

"Esta reestruturação, esta renovação fundamental, vai levar tempo", disse ele a investidores na reunião anual de acionistas da ThyssenKrupp nesta sexta-feira.

Depois de estender repetidamente o prazo para encontrar um comprador para sua unidade Steel Americas, Hiesinger conseguiu vender apenas metade do negócio, uma usina de processamento no estado norte-americano do Alabama, deixando a empresa com uma usina siderúrgica deficitária no Brasil, a CSA.

E quase um ano após a conclusão da venda da unidade de aço inoxidável Inoxum para a Outokumpu, da Finlândia, a ThyssenKrupp anunciou em novembro que teria que tomar de volta algumas partes do negócio.


"A nossa decisão estratégica de sair do negócio de aço inoxidável continua de pé, mesmo que agora tenhamos que tomar o caminho mais longo", disse Hiesinger.

Às 11h15 (horário de Brasília), as ações da ThyssenKrupp subiam 2,7 por cento, a 19,20 euros, após Hiesinger confirmar que o grupo estava esperando um lucro operacional ajustado de 1 bilhão de euros este ano, crescimento ante cerca de 600 milhões um ano antes.

As ações caíram cerca de 40 por cento desde que o executivo se tornou CEO, com as perspectivas para o setor siderúrgico permanecendo fracas e com a empresa não pagando nenhum dividendo em dois anos consecutivos.

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Bochum - O presidente-executivo da siderúrgica ThyssenKrupp , Heinrich Hiesinger, pediu a acionistas da siderúrgica que sejam pacientes, enquanto ele completa o que vem provando ser uma problemática reestruturação da empresa.

Desde que se tornou CEO há três anos, Hiesinger vem tentando mudar o foco da ThyssenKrupp, outrora símbolo do talento industrial da Alemanha, do volátil setor de aço para produtos e serviços de maior margem, tais como elevadores, instalações industriais e peças para automóveis de alto desempenho.

Seus esforços, porém, foram cercados por retrocessos. A ThyssenKrupp divulgou três anos consecutivos de perdas, foi obrigada a pedir dinheiro aos acionistas em função de suas deterioradas finanças, viu grandes negócios terem sido apenas parcialmente bem sucedidos, e teve que lidar com questões de compliance que surgiram, que se mostraram caras e embaraçosas.

"Esta reestruturação, esta renovação fundamental, vai levar tempo", disse ele a investidores na reunião anual de acionistas da ThyssenKrupp nesta sexta-feira.

Depois de estender repetidamente o prazo para encontrar um comprador para sua unidade Steel Americas, Hiesinger conseguiu vender apenas metade do negócio, uma usina de processamento no estado norte-americano do Alabama, deixando a empresa com uma usina siderúrgica deficitária no Brasil, a CSA.

E quase um ano após a conclusão da venda da unidade de aço inoxidável Inoxum para a Outokumpu, da Finlândia, a ThyssenKrupp anunciou em novembro que teria que tomar de volta algumas partes do negócio.


"A nossa decisão estratégica de sair do negócio de aço inoxidável continua de pé, mesmo que agora tenhamos que tomar o caminho mais longo", disse Hiesinger.

Às 11h15 (horário de Brasília), as ações da ThyssenKrupp subiam 2,7 por cento, a 19,20 euros, após Hiesinger confirmar que o grupo estava esperando um lucro operacional ajustado de 1 bilhão de euros este ano, crescimento ante cerca de 600 milhões um ano antes.

As ações caíram cerca de 40 por cento desde que o executivo se tornou CEO, com as perspectivas para o setor siderúrgico permanecendo fracas e com a empresa não pagando nenhum dividendo em dois anos consecutivos.

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