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Cemig não negocia parceria em Sinop com Eletrobras

Empresa não está negociando parceria no projeto da hidrelétrica Sinop, licitada no último leilão de energia nova para a estatal federal e a Alupar

Usina hidrelétrica: segundo o diretor da Cemig, o preço da energia de Sinop ofertado pelas subsidiárias da Eletrobras no leilão impede a entrada da Cemig em parceria com a estatal federal (Santo Antonio/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 14h30.

Rio de Janeiro - A Cemig não está negociando com a Eletrobras uma parceria no projeto da hidrelétrica Sinop (MT), licitada no último leilão de energia nova para a estatal federal e a Alupar, após esta última desistir do projeto, disse nesta quinta-feira o diretor financeiro da Cemig, Luiz Fernando Rolla.

"Nós participamos do leilão, ficamos em segundo lugar e, de acordo com as regras, se o primeiro não cumprir os requisitos necessários, nós temos direitos... Não há nenhuma negociação", disse Rolla a jornalistas durante o evento Energy Summit.

Segundo o diretor da Cemig, o preço da energia de Sinop ofertado pelas subsidiárias da Eletrobras no leilão impede a entrada da Cemig em parceria com a estatal federal.

"Nós temos interesse no projeto, tanto que participamos do leilão... Mas fizemos a nossa proposta, se for nas condições da nossa proposta, tudo bem", disse o executivo.

No leilão de energia A-5, realizado no fim de agosto, a hidrelétrica Sinop (400 MW), principal projeto na competição, foi arrematada por consórcio formado por Alupar (51 por cento) e as subsidiárias da Eletrobras Chesf e Eletronorte, que venderam energia da usina a 109,4 reais por megawatt-hora (MWh). O preço inicial da energia da usina no certame era de 118 reais por MWh.

Mas a Alupar informou logo após a licitação que "manifestou sua vontade de não mais participar do leilão, em momento anterior ao início do certame, mediante a assinatura de Termo de Retirada".


A Cemig disputou a concessão da hidrelétrica no leilão em parceria com a francesa EDF.

Jaguara, Miranda, São Simão

Rolla disse ainda que a Cemig irá lutar "até o fim" para manter a concessão das hidrelétricas Jaguara, São Simão e Miranda, não renovadas antecipadamente de acordo com critérios do governo federal no fim do ano passado.

"Nós não aceitamos perder, temos uma liminar na Justiça e temos que aguardar o julgamento do mérito. Mas temos confiança absoluta que o nosso direito vi ser preservado pela Justiça. Quem começa uma disputa jurídica como nós fizemos, significa dizer que vamos até o fim", disse ele, sobre Jaguara.

A estatal de Minas Gerais obteve uma liminar recentemente para manter o controle de Jaguara, cuja concessão venceu no fim de agosto, até o julgamento final do mérito.

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"Nós participamos do leilão, ficamos em segundo lugar e, de acordo com as regras, se o primeiro não cumprir os requisitos necessários, nós temos direitos... Não há nenhuma negociação", disse Rolla a jornalistas durante o evento Energy Summit.

Segundo o diretor da Cemig, o preço da energia de Sinop ofertado pelas subsidiárias da Eletrobras no leilão impede a entrada da Cemig em parceria com a estatal federal.

"Nós temos interesse no projeto, tanto que participamos do leilão... Mas fizemos a nossa proposta, se for nas condições da nossa proposta, tudo bem", disse o executivo.

No leilão de energia A-5, realizado no fim de agosto, a hidrelétrica Sinop (400 MW), principal projeto na competição, foi arrematada por consórcio formado por Alupar (51 por cento) e as subsidiárias da Eletrobras Chesf e Eletronorte, que venderam energia da usina a 109,4 reais por megawatt-hora (MWh). O preço inicial da energia da usina no certame era de 118 reais por MWh.

Mas a Alupar informou logo após a licitação que "manifestou sua vontade de não mais participar do leilão, em momento anterior ao início do certame, mediante a assinatura de Termo de Retirada".


A Cemig disputou a concessão da hidrelétrica no leilão em parceria com a francesa EDF.

Jaguara, Miranda, São Simão

Rolla disse ainda que a Cemig irá lutar "até o fim" para manter a concessão das hidrelétricas Jaguara, São Simão e Miranda, não renovadas antecipadamente de acordo com critérios do governo federal no fim do ano passado.

"Nós não aceitamos perder, temos uma liminar na Justiça e temos que aguardar o julgamento do mérito. Mas temos confiança absoluta que o nosso direito vi ser preservado pela Justiça. Quem começa uma disputa jurídica como nós fizemos, significa dizer que vamos até o fim", disse ele, sobre Jaguara.

A estatal de Minas Gerais obteve uma liminar recentemente para manter o controle de Jaguara, cuja concessão venceu no fim de agosto, até o julgamento final do mérito.

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