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CBMM já atingiu 80% das vendas do seu nível pré-crise

Companhia planejou investimentos de 120 milhões de reais para 2010

Carneiro, da CBMM: números estão 15% acima do esperado para o semestre (.)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

São Paulo - A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), integrante do grupo Moreira Salles, já atingiu, em 2010, 80% das vendas do seu nível pré-crise. "Estamos cerca de 15% acima do que a gente imaginava para o primeiro semestre de 2010 em termos de volume do produto. Isso é um alento muito grande", disse Tadeu Carneiro, diretor geral da CBMM, ao site de EXAME.

O executivo participou, na noite desta segunda-feira (5/7), da cerimônia de premiação de MELHORES E MAIORES de EXAME. A CBMM foi escolhida a melhor empresa do setor de mineração. A empresa extrai, processa, fabrica e comercializa produtos à base de nióbio.

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A companhia vai investir 120 milhões de reais em 2010. Do total, cerca de 40% já foi investido, segundo Carneiro. "O nome do jogo daqui pra frente é eficiência", disse o diretor. Por isso, ele acredita que o aço com nióbio será o substituto do aço comum, por ele trazer eficiência em suas aplicações. O nióbio é usado na produção de aços especiais, que são mais "leves" que o tradicional, permitindo, por exemplo, que um carro consuma menos combustível e, consequentemente, emita menos poluentes.

A empresa estima que, atualmente, cerca de 10% do aço do mundo use nióbio e que, em países com tecnologia avançada, essa porcentagem passe de 20%. A meta da CBMM para os próximos anos é que o nível no Brasil seja de 20%. "Não se tem crescimento econômico sem aço, e os recursos são limitados, então você vai ter que fazer mais por menos", disse o diretor.

Expansão futura

A empresa não pretende expandir sua capacidade produtiva em 2010, que atualmente é de 90.000 toneladas. "A atual capacidade pode suprir todo o mercado", disse o diretor. Há uma expansão prevista para atingir capacidade produtiva de 110.000 toneladas daqui a três ou quatro anos. A empresa não tem capital aberto e nem precisaria, segundo Carneiro. "A companhia não precisa de capital, a CBMM cresce e paga dividendos, não precisamos de capital para rodar a companhia", afirmou o diretor.

Para Carneiro, o sucesso do produto vem do fato de a companhia ter nascido com um programa de longo prazo e sustentabilidade desde o seu início. "Ela criou um mercado que não existia e tem um produto que ajuda a resolver os principais problemas modernos", disse. A CBMM encerrou 2009 com um faturamento de cerca de 2 bilhões de reais.

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