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Captação exterior recorde da Petrobras é prova de confiança

"Ninguém empresta dinheiro para quem não gera receita", disse Foster ao comentar levantamento em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2013 às 18h12.

Brasília - A presidente da Petrobras (PETR4), Maria das Graças Foster, afirmou nesta terça-feira que a captação recorde de US$ 11 bilhões em títulos feita ontem nos mercados internacionais é uma demonstração da confiança dos investidores na empresa.

"Ninguém empresta dinheiro para quem não gera receita", disse Foster, ao comentar hoje o levantamento em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.

A Petrobras lançou na segunda-feira nos mercados internacionais seis tipos de bônus em dólares e com vencimentos entre três e 30 anos, por um valor total de US$ 11 bilhões e com as menores taxas de juros obtidas pela empresa para esse tipo de papéis.

A captação é a maior realizada por uma empresa de um país emergente e uma das dez maiores considerando todas as companhias de capital aberto do mundo.

"É confiança no corpo técnico da Petrobras, no nosso portfólio, na nossa capacidade de empreender", avaliou a presidente da companhia em seu comparecimento ao Senado.

Foster afirmou que a demanda pelos papéis da Petrobras alcançou US$ 45 bilhões, o que permitiu à empresa obter as menores taxas de remuneração ao investidor até agora.

O valor corresponde a pouco mais da metade do montante que a companhia necessita captar para financiar seus investimentos milionários em 2013 (US$ 92 bilhões), e se soma aos US$ 7 bilhões que já haviam sido captados pela empresa no começo do ano fora dos mercados de capitais.

O Plano de Negócios da Petrobras para o quinquênio 2013-2017 prevê investimentos de US$ 236,7 bilhões e tem o objetivo de elevar a produção nacional de petróleo de dois milhões de barris diários em 2012 para 4,2 milhões em 2020.

Deste total, 62% (US$ 147,5 bilhões) são destinados a exploração e produção, 27% (US$ 64,8 bilhões) a refino, transporte e distribuição, e 4% (US$ 9,9 bilhões) aos segmentos de gás e energia.

O aumento da produção de petróleo previsto pela Petrobras será possível pela entrada em operação das plataformas marinhas que a empresa constrói atualmente para explorar suas concessões no pré-sal.

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