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Caoa negocia com montadora chinesa

Por AE São Paulo - O empresário brasileiro Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono do grupo Caoa e da fábrica que produz veículos da coreana Hyundai em Goiás, desembarca na próxima segunda-feira na China para um encontro com o homem mais rico do país: Wang Chuanfu, dono da BYD, montadora que pretende ser a maior […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

Por AE

São Paulo - O empresário brasileiro Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono do grupo Caoa e da fábrica que produz veículos da coreana Hyundai em Goiás, desembarca na próxima segunda-feira na China para um encontro com o homem mais rico do país: Wang Chuanfu, dono da BYD, montadora que pretende ser a maior do mundo num período de 15 anos.

O objetivo de Andrade é voltar ao Brasil com um protocolo de intenções estabelecendo a parceria entre os dois grupos para abrir aqui uma fábrica da marca. Ele será acompanhado na viagem por um engenheiro que testará todos os carros da BYD para analisar quais seriam mais adequados ao mercado brasileiro. Andrade adianta que aposta mais em modelos de médio porte. Um dos modelos que será testado por Andrade e sua equipe é o F3, modelo com motor 1.5 e que, na China, é vendido por cerca de R$ 20 mil.

O convite para a visita à Shenzhen, onde está a sede da BYD, veio do próprio Chuanfu, informa Andrade. Segundo ele, o empresário chinês está de olho no mercado brasileiro há algum tempo. Ele chegou a analisar uma parceria com o empresário Eike Batista, dono da mineradora MMX, e o próprio Andrade, mas a sociedade tripartite não foi adiante.

“Vamos discutir uma parceria, mas ainda não sabemos as bases de um futuro acordo e nem que produtos poderemos fabricar no Brasil”, diz Andrade. O empresário tem licença para produzir no País alguns veículos da coreana Hyundai, mas todo o investimento na fábrica inaugurada em Anápolis (GO) em 2007 é próprio. No caso de uma parceria com a BYD, os investimentos seriam compartilhados, mas a parcela que caberia a cada grupo é um dos pontos a serem discutidos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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