Caixa vende imóveis e desacelera crédito
Banco reduziu sua meta de financiamentos para esse ano e prepara evento para vender 8 mil imóveis próprios
Da Redação
Publicado em 18 de janeiro de 2015 às 09h13.
Brasília - Sem a perspectiva de obter uma nova injeção de recursos do governo nos próximos dois anos, a Caixa Econômica Federal busca estratégias para continuar suas operações.
Para isso, reduziu a meta de concessão de empréstimos em 2015, planeja ficar com mais da metade dos dividendos gerados em 2014 e prepara um megaleilão de mais de 8 mil imóveis próprios.
O primeiro passo da estratégia da Caixa foi desacelerar ainda mais a locomotiva de crédito . A nova projeção é expandir em 20% o crescimento do volume de empréstimos e financiamentos em 2015 - é a metade da média dos últimos três anos.
Nos últimos anos, o banco teve um forte crescimento no volume de concessão de crédito, de longe o maior ritmo no mercado nacional. Até setembro, segundo informações do último balanço, o crescimento foi de 24,4% em um ano.
Em 2013, a expansão dos financiamentos beirou 37%. O crescimento nos dois anos anteriores chegou a 42%. O resultado é consequência do espaço ocupado pelos bancos públicos em meio à crise financeira global e à retração das instituições privadas na liberação de empréstimos.
Leilão
Para reforçar seu capital, outra alternativa será promover um grande feirão de imóveis em todo o País. A Caixa colocou à venda 8.266 imóveis.
A avaliação mínima de receita está próxima de R$ 2 bilhões. Um dos prédios, com 18 andares, além de dois subsolos, está situado na zona central de Brasília. Foi avaliado em R$ 72,8 milhões.
A Caixa Econômica Federal informou, no último balanço, que o conjunto de edifícios, agências, máquinas e outros bens do banco está avaliado em R$ 3,5 bilhões. Mas, segundo a instituição, não há planos de desmobilização patrimonial desse ativo permanente.
A Caixa conta, ainda, com a regulamentação da lei que permitirá reduzir à metade a parte do lucro repassado anualmente ao Tesouro Nacional.
Cerca de 45% dos dividendos do ano passado foram transferidos à União. Até novembro, repassou R$ 3,9 bilhões. Agora, espera reter os 55% restantes.
Brasília - Sem a perspectiva de obter uma nova injeção de recursos do governo nos próximos dois anos, a Caixa Econômica Federal busca estratégias para continuar suas operações.
Para isso, reduziu a meta de concessão de empréstimos em 2015, planeja ficar com mais da metade dos dividendos gerados em 2014 e prepara um megaleilão de mais de 8 mil imóveis próprios.
O primeiro passo da estratégia da Caixa foi desacelerar ainda mais a locomotiva de crédito . A nova projeção é expandir em 20% o crescimento do volume de empréstimos e financiamentos em 2015 - é a metade da média dos últimos três anos.
Nos últimos anos, o banco teve um forte crescimento no volume de concessão de crédito, de longe o maior ritmo no mercado nacional. Até setembro, segundo informações do último balanço, o crescimento foi de 24,4% em um ano.
Em 2013, a expansão dos financiamentos beirou 37%. O crescimento nos dois anos anteriores chegou a 42%. O resultado é consequência do espaço ocupado pelos bancos públicos em meio à crise financeira global e à retração das instituições privadas na liberação de empréstimos.
Leilão
Para reforçar seu capital, outra alternativa será promover um grande feirão de imóveis em todo o País. A Caixa colocou à venda 8.266 imóveis.
A avaliação mínima de receita está próxima de R$ 2 bilhões. Um dos prédios, com 18 andares, além de dois subsolos, está situado na zona central de Brasília. Foi avaliado em R$ 72,8 milhões.
A Caixa Econômica Federal informou, no último balanço, que o conjunto de edifícios, agências, máquinas e outros bens do banco está avaliado em R$ 3,5 bilhões. Mas, segundo a instituição, não há planos de desmobilização patrimonial desse ativo permanente.
A Caixa conta, ainda, com a regulamentação da lei que permitirá reduzir à metade a parte do lucro repassado anualmente ao Tesouro Nacional.
Cerca de 45% dos dividendos do ano passado foram transferidos à União. Até novembro, repassou R$ 3,9 bilhões. Agora, espera reter os 55% restantes.