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Caixa prevê que área de óleo e gás libere R$5 bi até 2011

Para facilitar o acesso dos fornecedores aos recursos do banco, a Caixa está aceitando os contratos da Petrobras como garantia

Desde a criação, o departamento da Caixa já realizou ao menos 50 operações para o segmento, que totalizaram operações de 1 bilhão de reais (.)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

Rio de Janeiro - A recém-criada superintendência de petróleo e gás na Caixa Econômica Federal pretende encerrar 2010 com desembolsos de 2,5 bilhões de reais e com 5 bilhões de reais em 2011, segundo a direção do banco estatal.

Desde a sua criação no primeiro semestre de 2010, o departamento da Caixa já realizou ao menos 50 operações para o segmento, que totalizaram operações de 1 bilhão de reais.

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"Imaginamos esse ano chegar nos 2,5 bilhões de reais. Temos muitos projetos em andamento e consultas... com o pré-sal, o céu é o limite," disse à Reuters o superintendente da Caixa, Edalmo Porto Rangel.

A presidente da Caixa, Maria Fernanda Coelho, reforçou que os recursos para a área de petróleo e gás são destinados prioritariamente para micro, pequenos e médios fornecedores de equipamentos.

O objetivo, segundo ela, é ajudar a indústria a se preparar para atender a demanda crescente do setor, que tende a ser impulsionada pela produção do pré-sal. Segundo ela, o objetivo é dar prioridade a empresas brasileiras.

O ministro interino de Minas e Energia, Marco Antônio Almeida, disse na abertura de uma feira de petróleo, nesta segunda-feira, que o governo considera levar nas licitações de áreas de petróleo e gás no país o conteúdo nacional mínimo e fixar metas para os 4 ou 5 anos posteriores a rodada.

"A idéia é fomentar a cadeia de fornecedores que compõem esse itens e subitens do conteúdo nacional mirando o pré-sal," ressaltou a presidente da Caixa

Para facilitar o acesso dos fornecedores aos recursos do banco, a Caixa está aceitando os contratos da Petrobras como garantia dos empréstimos.

"A empresa contrata uma operação com a Petrobras para ser fornecedora e aquele contrato é tão garantido que posso antecipar 20 a 30 por cento daquele contrato. Dando certo, vamos estender isso para outras cadeias produtivas," finalizou o superintendente da Caixa.

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