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Cade se reúne com advogados da Vivendi e da Telefônica

Objetivo é discutir a venda da operadora de banda larga GVT, que pode passar a integrar a Vivo, controlada pela ibérica


	Loja da Vivo: a empresa está sendo vendida pela Vivendi para a Telefônica
 (Adriano Machado/Bloomberg)

Loja da Vivo: a empresa está sendo vendida pela Vivendi para a Telefônica (Adriano Machado/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2015 às 11h31.

Brasília - O conselheiro Márcio de Oliveira Júnior do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) irá ter, nesta quinta-feira, uma primeira reunião com os advogados dos grupo francês Vivendi e do espanhol Telefônica para discutir a venda da operadora de banda larga GVT, que pode passar a integrar a operadora de telefonia Vivo, controlada pela companhia ibérica.

A empresa está sendo vendida pela Vivendi para a Telefônica e Oliveira Júnior é relator do caso no Cade, que avalia os riscos de concentração de mercado e à livre concorrência no mercado de banda larga de internet e no serviço de televisão por assinatura.

"Comecei a estudar o processo e terei a primeira reunião com os advogados amanhã", disse.

A declaração foi dada pelo conselheiro ao chegar para a sessão que o Cade realiza nesta quarta-feira, 25. Segundo Oliveira Júnior, ele ainda vai ler e "pensar" sobre o caso da GVT.

Há duas semanas, a Superintendência-Geral do Cade sugeriu a aprovação, com restrições, da compra da empresa pela Telefônica, que ofereceu uma participação na Telecom Itália (Tim) à Vivendi como parte do pagamento.

Oliveira Júnior, contudo, não quis comentar quais restrições foram sugeridas.

Ele ressaltou, porém, que a Superintendência tem sido precisa nas recomendações feitas ao tribunal.

"A SG (Superintendência-Geral) tem feito um trabalho de instrução muito bom para todos os serviços", ressaltou, indicando que o órgão tem indicado "bons remédios", o que na linguagem do Cade significa restrições ou condições para a aprovação de casos de fusão e incorporação de empresas.

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