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Cade pode barrar a compra da Aliança pela Qualicorp

Superintendência do órgão recomendou a reprovação do negócio, que segue para análise final

Concentração: com a compra, a Qualicorp elevaria sua fatia de mercado de 70% para 80%  (Getty Images)

Tatiana Vaz

Publicado em 13 de fevereiro de 2013 às 15h44.

São Paulo – A superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Cade , recomendou a reprovação da compra pela Qualicorp de cerca de 60% do capital social das empresas Aliança Administração de Benefícios e GA Consutoria. O caso segue para análise pelo Tribunal do Cade, que dará a decisão final.

As duas empresas pertencem ao Grupo Aliança, e lucraram 24 milhões de reais com mais de 160 contratos com entidades de classe e órgãos públicos em todo país. A Qualicorp teria desembolsado 100 milhões de reais pela compra do controle das empresas de serviço de saúde em maio do ano passado, quando o negócio foi fechado.

Como a Qualicorp é líder do setor, com 70% do segmento, e a Aliança sua principal concorrente, com 10%, a preocupação do Cade é com uma eventual redução de competição no mercado de administração de benefícios e consequente redução das vantagens existentes para os consumidores.

Além da alta concentração de mercado nas mãos de uma única empresa, o Cade apontou ainda que setor tem entraves que dificultam a entrada de novos concorrentes e, por isso, há baixa concorrência – o que também pode prejudicar consumidores. Para a superintendência-geral do Cade, os “eventuais benefícios resultantes da operação alegados pelas requerentes não são capazes de afastar os potenciais efeitos negativos à concorrência”.

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As duas empresas pertencem ao Grupo Aliança, e lucraram 24 milhões de reais com mais de 160 contratos com entidades de classe e órgãos públicos em todo país. A Qualicorp teria desembolsado 100 milhões de reais pela compra do controle das empresas de serviço de saúde em maio do ano passado, quando o negócio foi fechado.

Como a Qualicorp é líder do setor, com 70% do segmento, e a Aliança sua principal concorrente, com 10%, a preocupação do Cade é com uma eventual redução de competição no mercado de administração de benefícios e consequente redução das vantagens existentes para os consumidores.

Além da alta concentração de mercado nas mãos de uma única empresa, o Cade apontou ainda que setor tem entraves que dificultam a entrada de novos concorrentes e, por isso, há baixa concorrência – o que também pode prejudicar consumidores. Para a superintendência-geral do Cade, os “eventuais benefícios resultantes da operação alegados pelas requerentes não são capazes de afastar os potenciais efeitos negativos à concorrência”.

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