Negócios

Cade julgará casos de concentração no setor de cimentos

Brasília - Dois casos ligados ao setor de cimentos serão julgados na próxima semana pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Um deles é a compra de ativos da portuguesa Cimpor, instalada na região de Capivari de Baixo (SC), pela Supermix, pertencente ao Grupo Votorantim. A Cimpor atua nos segmentos de fabricação e comercialização de […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Brasília - Dois casos ligados ao setor de cimentos serão julgados na próxima semana pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Um deles é a compra de ativos da portuguesa Cimpor, instalada na região de Capivari de Baixo (SC), pela Supermix, pertencente ao Grupo Votorantim. A Cimpor atua nos segmentos de fabricação e comercialização de cimento e prestação de serviços de concretagem, enquanto a Supermix atua apenas no segmento de serviços.

O parecer da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda recomendou a reprovação do ato de concentração e a Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça acompanhou a avaliação. Um dos motivos alegados pela Seae para não aprovar o negócio foi a constatação de que a rivalidade entre as empresas dos grupos ficará prejudicada. Isso porque não haverá nenhuma concreteira integrada com cimento pertencente a outro grupo econômico capaz de concorrer com a posição dominante do Grupo Votorantim. Em 1º de agosto de 2008, as duas empresas assinaram um "instrumento particular de compra e venda".

O outro caso é também um ato de concentração sobre a aquisição de ativos relacionados à prestação de serviços de concretagem da Camargo Corrêa Cimentos pela Polimix Concreto. Esse julgamento foi adiado por três vezes consecutivas pelo órgão antitruste em decorrência de solicitações de documentos às empresas que participam do negócio.
 

Acompanhe tudo sobre:CadeCamargo CorrêaConstrução civilEmpresasEmpresas brasileirasVotorantim

Mais de Negócios

De hábito diário a objeto de desejo: como a Nespresso transformou o café em luxo com suas cápsulas?

Mesbla, Mappin, Arapuã e Jumbo Eletro: o que aconteceu com as grandes lojas que bombaram nos anos 80

O negócio que ele abriu no início da pandemia com R$ 500 fatura R$ 20 milhões em 2024

10 mensagens de Natal para clientes; veja frases