Negócios

Cade irá analisar "com cuidado" compra do HSBC por Bradesco

O negócio foi anunciado em agosto do ano passado por 5,2 bilhões de reais


	Brasdesco: negócio foi anunciado em agosto do ano passado por 5,2 bilhões de reais
 (Bloomberg News/Pedro Lobo)

Brasdesco: negócio foi anunciado em agosto do ano passado por 5,2 bilhões de reais (Bloomberg News/Pedro Lobo)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2016 às 09h36.

São Paulo - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) declarou como complexo o ato de concentração gerado pela compra do HSBC Brasil pelo Bradesco, apontando a necessidade de se analisar "de forma cuidadosa" eventual tendência de aumento de preços para os consumidores por conta do negócio.

O órgão de defesa da concorrência disse que é necessário realizar novas diligências para aprofundar a análise do caso.

Além disso, disse ser precido dar aos bancos a possibilidade de apresentar as eficiências decorrentes da união, que poderiam contrabalançar a concentração de mercado por ela gerada.

"A instrução realizada até o momento pela Superintendência-Geral apontou que a operação eleva o nível de concentração bancária, gerando a necessidade de se analisar, de forma cuidadosa, a eventual propensão a aumentos de preços para os consumidores na oferta de produtos e serviços financeiros e não financeiros", afirma nota técnica do Cade.

Foi solicitada a departamento do Cade a elaboração de estudo quantitativo sobre os impactos concorrenciais da operação, enquanto os bancos e concorrentes deverão apresentar mais informações sobre o negócio e o mercado.

A compra do HSBC Brasil pelo Bradesco foi aprovada no início do mês pelo Banco Central. O negócio foi anunciado em agosto do ano passado por 5,2 bilhões de dólares.

Texto atualizado às 10h36.

Acompanhe tudo sobre:BancosBradescoCadeEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas inglesasHSBCPreços

Mais de Negócios

Quer trabalhar nos EUA? Evento mostra áreas aquecidas e caminhos para visto de residência permanente

Com Kiss no catálogo, gravadora sueca chega ao Brasil de olho em funk, sertanejo e até o trap

Como a princesa do energético do Brasil quer ganhar o mundo com uma marca criada no interior de SC

O Halloween deste ano nos EUA deve ter menos chocolate; entenda por quê