Exame Logo

Cade aprova joint venture entre Itaú Unibanco e Mastercard

O Cade também exigiu mudanças na composição proposta do conselho de administração da joint venture, para que o poder de veto do Itaú seja eliminado

Itaú: o Cade também exigiu mudanças na composição proposta do conselho de administração da joint venture, para que o poder de veto do Itaú seja eliminado (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2016 às 13h35.

São Paulo - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) aprovou nesta quarta-feira, com condições, a joint venture entre Itaú Unibanco e Mastercard para uma nova bandeira de cartão de débito e crédito no Brasil.

Entre as exigências definidas pelo Cade para aprovar o negócio, aos quais os sócios terão 30 dias para se adaptar, está definir que a criação da nova marca de cartão não poderá remeter ao Itaú Unibanco ou à Mastercard.

O Cade também exigiu mudanças na composição proposta do conselho de administração da joint venture, para que o poder de veto do Itaú seja eliminado.

O órgão antitruste também impôs prazo de sete anos para a duração da joint venture, ante período de 20 anos pedido pelos sócios, argumentando que isso permitirá reavaliar a operação após a entrada da nova bandeira e assegurar que os benefícios alegados sejam de fato introduzidos em favor dos consumidores.

Segundo o comunicado, Itaú Unibanco e Mastercard concordaram em ajustar o contrato para divulgar para todo o mercado as taxas únicas praticadas, e informar aos credenciadores o valor da taxa de intercâmbio repassada ao emissor do cartão.

Veja também

São Paulo - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) aprovou nesta quarta-feira, com condições, a joint venture entre Itaú Unibanco e Mastercard para uma nova bandeira de cartão de débito e crédito no Brasil.

Entre as exigências definidas pelo Cade para aprovar o negócio, aos quais os sócios terão 30 dias para se adaptar, está definir que a criação da nova marca de cartão não poderá remeter ao Itaú Unibanco ou à Mastercard.

O Cade também exigiu mudanças na composição proposta do conselho de administração da joint venture, para que o poder de veto do Itaú seja eliminado.

O órgão antitruste também impôs prazo de sete anos para a duração da joint venture, ante período de 20 anos pedido pelos sócios, argumentando que isso permitirá reavaliar a operação após a entrada da nova bandeira e assegurar que os benefícios alegados sejam de fato introduzidos em favor dos consumidores.

Segundo o comunicado, Itaú Unibanco e Mastercard concordaram em ajustar o contrato para divulgar para todo o mercado as taxas únicas praticadas, e informar aos credenciadores o valor da taxa de intercâmbio repassada ao emissor do cartão.

Acompanhe tudo sobre:acordos-empresariaisBancosEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasItaúItaúsaJoint-venturesMasterCardsetor-de-cartoes

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame