Negócios

Cade aprova joint venture de Vale e Cemig GT em energia

Joint venture deterá ativos de geração de energia que representam 815,36 MW de capacidade instalada


	Usina Hidrelétrica da Cemig: Vale ficará com 55 por cento da Aliança Geração de Energia, com a Cemig GT respondendo pelos 45 por cento restantes
 (Divulgação)

Usina Hidrelétrica da Cemig: Vale ficará com 55 por cento da Aliança Geração de Energia, com a Cemig GT respondendo pelos 45 por cento restantes (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de março de 2014 às 08h50.

São Paulo - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a formação de uma joint venture entre a Cemig Geração e Transmissão e a mineradora Vale por meio da Aliança Geração de Energia, segundo publicação no Diário Oficial da União nesta segunda-feira.

A joint venture deterá ativos de geração de energia que representam 815,36 MW de capacidade instalada, provenientes de matriz hídrica, informaram as companhias em documento submetido ao Cade.

No âmbito da operação, o capital social da Aliança Geração de Energia será aumentado, subscrito e integralizado por Cemig e Vale com o aporte das participações detidas pelas partes em ativos de geração de energia.

As fatias de Cemig GT e Vale nos ativos foram avaliadas em 2,03 bilhões e 2,48 bilhões de reais, respectivamente.

A Vale ficará com 55 por cento da Aliança Geração de Energia, com a Cemig GT respondendo pelos 45 por cento restantes.

"Com a operação Vale e Cemig GT elevam o seu potencial de gerar novos negócios e maximizar resultados, em virtude da combinação de experiências em gestão operacional, financeira e de projetos", afirmaram as empresas no documento.

Elas disseram ainda que apenas a participação de mercado da Cemig GT sofrerá alteração com a associação, com a empresa passando a deter participação societária igual ou superior a 20 por cento em alguns empreendimentos que não faziam parte do seu grupo econômico, citando as usinas hidrelétricas de Igarapava, Risoleta Neves e o Projeto Eólico Santo Inácio.

A fatia de mercado do Grupo Cemig no mercado de geração de energia no país sofrerá um acréscimo de 0,27 por cento, ou 350 MW, com a joint venture, complementaram.

No final do ano passado, a Vale havia anunciado uma reestruturação de seus investimentos em geração de energia que contemplava a venda para a Cemig GT de 49 por cento de sua participação de 9 por cento na capital da Norte Energia --empresa responsável pela construção, operação e exploração da usina hidrelétrica de Belo Monte-- por cerca de 206 milhões de reais.

Acompanhe tudo sobre:acordos-empresariaisCadeCemigEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEnergia elétricaEstatais brasileirasJoint-venturesMineraçãoServiçosSiderúrgicasVale

Mais de Negócios

Sentimentos em dados: como a IA pode ajudar a entender e atender clientes?

Como formar líderes orientados ao propósito

Em Nova York, um musical que já faturou R$ 1 bilhão é a chave para retomada da Broadway

Empreendedor produz 2,5 mil garrafas de vinho por ano na cidade

Mais na Exame